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OUTRO CANAL
SBT produz novelas
só para exportação
CRISTINA PADIGLIONE
Colunista da Folha
Na gaveta desde o ano passado, quando foram gravadas, as novelas "Pérola Negra"
e "O Direito de Nascer" (nova
versão) continuam sem previsão de exibição pelo SBT.
Na cabeça de Silvio Santos,
exportar essas duas produções
é preciso; exibi-las no próprio
SBT, nem tanto.
Nada impede também que o
dono da casa resolva lançar
algum desses títulos amanhã,
como fez com a mais recente
mudança de programação.
Prevista para o próximo dia
4, a reforma que levou "Márcia" para as 18h e o "Jornal do
SBT" para 21h10 foi antecipada para ontem e só anunciada
na véspera, por meio de chamadas nos intervalos comerciais da emissora.
NOTAS
No caixa
A pendenga judicial entre
Walther Negrão e o SBT está
quase resolvida. Quase, não
fosse um mero detalhe financeiro. O autor já está livre do
contrato assinado com a emissora, mas não da multa pela
rescisão do acordo. A conta deve ser acertada pela Globo.
Escravos de Jó
Otávio Mesquita entrou no ar
mais cedo, anteontem, para
ganhar vantagem sobre a Fórmula Indy, do SBT. Mas a chuva brecou a corrida e Mesquita
concorreu com Celso Portiolli,
de quem ganhou por 9 a 8 pontos no Ibope. O "Domingo
Total" da Manchete vai então
manter a troca de horário.
Termômetro
De tanto mudar de mãos, o
poder no SBT gera mais uma
piada na emissora: diz-se agora
que o novo homem forte da casa será aquele que convencer
Silvio Santos a tirar "Chaves"
do ar. Não há mudança de programação capaz de derrubá-lo.
CLIPE
O "Passando a Limpo" com
Fernando Collor, anteontem,
rendeu, só via e-mail, 1.200
mensagens. A maioria sobre o
confisco na poupança.
A Telefe procura garoto entre
15 e 16 anos, bonito, com noção mínima em artes dramáticas, para uma vaga em "Chiquititas". Os testes acontecem
amanhã, no SBT.
O canal Bravo Brasil registra
a ópera "Fosca", de Carlos
Gomes, hoje, no Teatro Municipal de São Paulo. A cena vai
ao ar dia 14.
Rendeu 24 pontos de média o
show que a Globo exibiu sábado, das 21h40 à 0h30, pelo projeto "Brasil 500".
Aliás, para mudar um país
por meio da educação, a Globo
poderia começar por "Malhação". A novelinha peca pela
ausência de educação, moral,
cívica e sexual.
E-mail: padi@uol.com.br
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