São Paulo, terça, 28 de abril de 1998

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OUTRO CANAL
SBT produz novelas só para exportação

CRISTINA PADIGLIONE
Colunista da Folha

Na gaveta desde o ano passado, quando foram gravadas, as novelas "Pérola Negra" e "O Direito de Nascer" (nova versão) continuam sem previsão de exibição pelo SBT.
Na cabeça de Silvio Santos, exportar essas duas produções é preciso; exibi-las no próprio SBT, nem tanto.
Nada impede também que o dono da casa resolva lançar algum desses títulos amanhã, como fez com a mais recente mudança de programação.
Prevista para o próximo dia 4, a reforma que levou "Márcia" para as 18h e o "Jornal do SBT" para 21h10 foi antecipada para ontem e só anunciada na véspera, por meio de chamadas nos intervalos comerciais da emissora.

NOTAS

No caixa
A pendenga judicial entre Walther Negrão e o SBT está quase resolvida. Quase, não fosse um mero detalhe financeiro. O autor já está livre do contrato assinado com a emissora, mas não da multa pela rescisão do acordo. A conta deve ser acertada pela Globo.

Escravos de Jó
Otávio Mesquita entrou no ar mais cedo, anteontem, para ganhar vantagem sobre a Fórmula Indy, do SBT. Mas a chuva brecou a corrida e Mesquita concorreu com Celso Portiolli, de quem ganhou por 9 a 8 pontos no Ibope. O "Domingo Total" da Manchete vai então manter a troca de horário.

Termômetro
De tanto mudar de mãos, o poder no SBT gera mais uma piada na emissora: diz-se agora que o novo homem forte da casa será aquele que convencer Silvio Santos a tirar "Chaves" do ar. Não há mudança de programação capaz de derrubá-lo.

CLIPE

O "Passando a Limpo" com Fernando Collor, anteontem, rendeu, só via e-mail, 1.200 mensagens. A maioria sobre o confisco na poupança.

A Telefe procura garoto entre 15 e 16 anos, bonito, com noção mínima em artes dramáticas, para uma vaga em "Chiquititas". Os testes acontecem amanhã, no SBT.

O canal Bravo Brasil registra a ópera "Fosca", de Carlos Gomes, hoje, no Teatro Municipal de São Paulo. A cena vai ao ar dia 14.

Rendeu 24 pontos de média o show que a Globo exibiu sábado, das 21h40 à 0h30, pelo projeto "Brasil 500".

Aliás, para mudar um país por meio da educação, a Globo poderia começar por "Malhação". A novelinha peca pela ausência de educação, moral, cívica e sexual.


E-mail: padi@uol.com.br



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