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São Paulo, sábado, 28 de junho de 2003

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REPERCUSSÃO

ODETE LARA, atriz:
"Sempre adorei ser dirigida por ele. "Noite Vazia" (1964) foi um filme importantíssimo para mim. Trabalhamos juntos também em "Na Garganta do Diabo" (1960). Ele tinha muito cuidado com as atrizes, com a maneira como as fotografava. Todas nós queríamos trabalhar com ele. Era uma pessoa muito delicada. Além disso, eu apreciava seu talento. Estou abatida com isso [a notícia da morte de Khouri]".

UGO GIORGETTI cineasta:
"Khouri era um gentleman, tinha classe, mesmo num momento em que relacionamentos pessoais, em geral, ficaram meio rudes, cafajestes. Ele não tinha a angústia menor de muitos cineastas, que transforma as relações numa coisa tensa, competitiva. Eu gostava muito dele".

CARLOS REICHENBACH cineasta:
"Ele foi não apenas um dos cineastas mais importantes de São Paulo, mas um de seus maiores poetas. Para mim, os seis primeiros minutos de "Eros, o Deus do Amor" (1981) são o melhor "documentário" já feito sobre São Paulo. Ele nunca abriu mão daquele cinema de uma assinatura tão pessoal, tão particular, muito além do narrativo e que se fez respeitar justamente por causa disso".

ANDRÉ KLOTZEL cineasta:
"Ser uma referência contemporânea ao cinema novo e alternativa a ele é seu grande mérito. Ele tem o que, rigorosamente, se pode chamar de uma obra".


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