da Reportagem Local

São Paulo deve ganhar, em fevereiro do ano que vem, um teatro voltado para a ópera de câmara.
O projeto está sendo comandado pela diretora cênica Vivien Lando, que assumiu o controle do teatro Fernando Azevedo -transformado no teatro de Ópera de Câmara.
O local, administrado pela Secretaria Estadual da Educação e pela Secretaria da Cultura, foi cedido para a diretora até o final de 99.
Terão início este ano obras de reestruturação da parte acústica e da iluminação da casa de espetáculos. A capacidade do teatro (de 502 pessoas) será mantida.
O concerto inaugural, previsto para o fim de fevereiro de 99, será, segundo a diretora, um "trailer" da programação do próximo ano.
Na ocasião, serão encenados trechos de peças compostas por Mozart, como a abertura de "A Flauta Mágica", um dueto de "Bodas de Fígaro" e o sexteto final de "Don Giovanni", além da abertura de "Il Turco in Italia", de Rossini. Haverá também uma apresentação do pianista Arthur Moreira Lima.
A ópera de câmara se caracteriza pelo uso de poucos solistas e de uma orquestra composta por 20 a 26 instrumentos. (BG)



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