COLUNISTA DA FOLHA

O Velho Mundo, como se sabe, é também fonte de agradáveis goles borbulhantes. Os vinhateiros europeus estão elaborando bons espumantes não apenas em Champagne mas em vários pontos do continente, com sabores e estilos diferentes para regar a contento o Réveillon. Na ala dos mais delicados, vale lembrar os proseccos de Adriano Adami, um especialista nessa uva do norte da Itália. Um dos seus destaques é o prosecco de Valdobbiadene Brut, um branco perfumado e frutado (pêssegos), com espuma abundante (88/100, R$ 61).
No canto dos mais robustos, a península ibérica tem boas opções. Uma delas é o Campolargo Bruto 2004, um branco português de uvas bical, arinto e cerceal, de bom corpo e paladar marcado por fruta e pinceladas de pão fresco (86/100, R$ 59). Outra é o Rosé Brut da adega espanhola Jané Ventura. Elaborado com uvas garnacha, tem cor rubi, sabor de frutas vermelhas e estrutura para escoltar uma carne vermelha (88/100, R$ 68, os três na Mistral, tel. 0/xx/11/3372-3400).
E para quem não abre mão de um champanhe, uma novidade: o Brut Réserve da Michel Gonet (casa que estréia no país), um vinho complexo (maçã, frutas secas, mel, leveduras) longo, com bolhas pequenas (90/100, R$ 135, Emporio Valentino, tel. 0/xx/11/3846-2451).


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