São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2005

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Maestro indiano mescla música e ação política

DA REPORTAGEM LOCAL

Zubin Mehta é um dos regentes mais experientes e cultuados de sua geração. Tem um estilo inconfundível ao interpretar Mahler, Bruckner ou Strauss e conseguiu transformar a música sinfônica em eventos político-musicais.
Em 1994, foi ele quem regeu a Sinfônica de Sarajevo, nas ruínas da biblioteca nacional destruída pela guerra. Ou então, em 1999, ao reger, em Weimar, concerto em homenagem às vítimas do campo de concentração de Buchenwald, com os músicos da Filarmônica de Israel e da Orquestra da Bavária -judeus e alemães, uma associação simbolicamente forte.
Sua biografia está repleta de primeiras vezes. Regeu os primeiros shows de "Os Três Tenores" -um tópico não muito dignificante para o currículo. Mas foi também o mais jovem regente das filarmônicas de Viena e Berlim. Como indiano, foi o primeiro cidadão de ex-colônia britânica a reger uma grande orquestra de Londres.
Filho do violinista e maestro Mehli Mehta, estudou em Viena, tornando-se assistente da Filarmônica de Liverpool e diretor da Sinfônica de Montreal. Foi titular da Filarmônica de Nova York e posteriormente assumiu a de Israel. É, também, desde 1998, diretor da Ópera de da Baviera, em Munique.
(JBN)


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