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Tesouros do império da Áustria são destaque da Coleção Folha
No domingo, volume 13 da série traz o Museu de História da Arte de Viena
DA REPORTAGEM LOCAL
A coleção de arte de uma das
dinastias mais poderosas e influentes da história europeia, a
dos Habsburgos, é a base da riqueza do acervo do Museu de
História da Arte de Viena, abordado no volume 13 da Coleção
Folha Grandes Museus do
Mundo, que chega às bancas no
próximo domingo.
Ao todo, são mais de 1.400
pinturas, que documentam a
profunda relação com as artes
da casa que governou a Áustria
durante séculos.
Dentre elas, destacam-se autênticas obras-primas, como a
metalinguística "A Arte da Pintura", de Vermeer, o engenhoso
"Verão", de Arcimboldo, e a
avassaladora "A Torre de Babel", de Pieter Bruegel, o Velho.
Embora a relação dos Habsburgos com as artes fosse antiga, a ideia de reunir todo seu
fantástico acervo em um museu só surgiu no século 19.
As delegações estrangeiras
que visitaram a capital austríaca em 1815, por ocasião do Congresso de Viena -que redesenhou o mapa da Europa depois
da queda de Napoleão-, não ficaram menos do que pasmadas
com a opulência e a riqueza das
coleções dos Habsburgos.
Décadas mais tarde, o imperador Francisco José, que ocupou o trono da Áustria entre
1848 e 1916, encomendou um
projeto aos arquitetos Karl Hasenauer e Gottfried Semper, e,
respeitando o gosto da época,
os dois palácios em rico estilo
renascentista foram inaugurados em 1891.
O Museu de História da Arte
de Viena sobreviveu ao fim da
monarquia dos Habsburgos,
bem como à sangrenta Segunda
Guerra Mundial.
Durante o conflito, parte de
suas obras foi enterrada nas salinas de Altausee, para serem
recuperadas depois do conflito.
Hoje, é uma das principais instituições europeias do gênero.
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