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Venda de DVD cresce 70% no país
DA REPORTAGEM LOCAL
No Brasil, a venda de filmes em
DVD ultrapassou a de VHS no
ano passado. A proporção atual é
de 60% (DVD) para 40% (VHS).
O mercado de vídeos digitais foi
inaugurado no país em 98 e está
em expansão tanto no número de
títulos lançados e comercializados quanto na venda de aparelhos. O VHS experimenta queda.
De janeiro a outubro de 2001,
foram lançados 414 títulos em
VHS e 526 em DVD. No mesmo
período deste ano, os números
são: 409 filmes lançados em VHS
e 787 em DVD (aumento de
49,6%).
Até outubro, a venda de VHS
caiu 3,6% em relação ao ano passado (de 2.390.872 para
2.304.850), enquanto a de DVDs
aumentou mais de 70% (de
2.149.370 para 3.645.767).
Os dados são da UBV (União
Brasileira de Vídeo) e correspondem aos negócios de empresas
que detêm 90% do mercado.
Ficam fora dessa conta os títulos
pornográficos, os musicais e os
vendidos em banca. O campeão
de venda no ano entre os títulos
estrangeiros é "Homem-Aranha"
(180 mil cópias) e entre os nacionais, "O Auto da Compadecida"
(36 mil exemplares).
Wilson Cabral, diretor-geral da
divisão de vídeo e DVD da Columbia e presidente da UBV, diz
que o DVD mudou o comportamento do consumidor. "A venda
de VHS é exclusivamente para o
mercado de locação. Na de DVDs,
60% são para locação e 40% para
o consumidor final", afirma.
A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos estima que, até dezembro, serão vendidos entre 900 mil
e 1 milhão de aparelhos de DVD
no país. O crescimento acumulado até outubro é de 82,36% em relação ao ano passado.
Filmes em DVD têm três médias de preço -entre R$ 39 e R$
49 para lançamentos, entre R$ 25
e R$ 30 para outras edições e entre
R$ 15 e R$ 20 para títulos vendidos em bancas.
Cabral afirma que o preço é salgado porque os custos de produção do DVD são altos e ainda não
foi possível compensá-lo com o
volume de negócios. O executivo
afirma que a tendência é o preço
final ao consumidor começar a
cair a partir de 2003, "mas tudo
vai depender da variação cambial".
(SA)
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