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Comadre vai ao "sertão" do Oficina
DA REPORTAGEM LOCAL
Em cinco anos de estrada, elas
já cruzaram Ariano Suassuna, José Celso Martinez Corrêa, Reginaldo Rossi, Antônio Nóbrega,
João Falcão e mundo livre s/a, reflexo da diversidade rítmica que
as meninas da banda pernambucana Comadre Fulozinha levam
pelo Brasil e mundo afora.
Hoje à noite, as cantoras, percussionistas e compositoras Karina Buhr e Isaar de França, do embrião da Fulozinha, fazem apresentação única no teatro Oficina,
no Bexiga. Ambas também estão
no elenco da peça "Os Sertões - A
Terra", com direção de Zé Celso,
que segue em temporada.
Juntam-se às duas as também
cantoras e percussionistas Sônia
Guimarães e Lurdinha, que ingressaram em 2000, e a caçula
Cássia Pajeu, 14, que surgiu de oficinas realizadas em Recife.
No repertório, canções do primeiro CD, de 1999, batizado com
o nome da banda ainda Florzinha,
na formação original, e do novo
disco a sair neste ano.
Há "Minha Fulô" (Luiz Gonzaga e Zé Dantas), que saiu na coleção "Baião Viramundo" (99), da
gravadora YB, "Desterro", de Reginaldo Rossi, e composições de
domínio público e próprias.
O show, diz Isaar, 29, vem mais
temperado que a apresentação no
encerramento do Fórum Social
Mundial, em Porto Alegre, que
durou 45 minutos e foi vista por
cerca de mil pessoas. No Oficina,
serão pelo menos 90 minutos de
herança das brincadeiras, cortejos
e maracatus de Pernambuco.
Em tempo: Comadre Fulozinha,
ou Florzinha, reza a lenda, é a mulher misteriosa que vive na floresta e protege plantas e animais dos
predadores.
(VS)
COMADRE FULOZINHA. Show da banda
de PE. Onde: teatro Oficina (r. Jaceguai,
520, Bexiga, tel. 0/xx/11/3106-2818).
Quando: hoje, às 21h. Quanto: R$ 10.
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