da enviada a Milão

Fartos de minimalismo, os estilistas do prêt-à-porter italiano investem nas estampas como diferencial, até como contraponto ao domínio do branco. Afinal, quer hype mais identificável e que valha a pena um investimento que uma roupa estampada de grife?
Abusada, a Prada saiu na frente com bolinhas (pois), corações, batons e boquinhas vermelhas inspiradas no pintor Salvador Dalí. A Gucci fez um remix da velha e boa padronagem de cobra, desdobrada em camisas, bolsas e em devastadores vestidos de um ombro só (atenção, essa já é uma outra forma dominante para a estação).
Blumarine fez enormes bolotas multicoloridas sobre a seda, no look de capa que abriu seu desfile, enquanto a Missoni, uma das mais influentes estamparias do mundo, inventou um zigue-zague em preto e branco que é elegante e urbano, tão elaborado que engana a vista (trompe-l'oeil). Um padrão batizado de efeito bambolê usa a estrutura circular para explodir em cinza, amarelo, marrom, laranja.
Moschino fez falso couro de cobra, evoluindo para uma divertida pele de jacaré, verde, no tecido ou no padrão de grandes paetês verde-escuro sobre verde-claro.


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