ESPECIAL PARA A FOLHA

Maurice Béjart começou sua carreira em Marselha, onde nasceu. Às poucas qualidades como bailarino, contrapôs mais tarde uma brilhante trajetória como coreógrafo.
Em 55, ao criar "Symphonie pour un Homme Seul", passou a chamar atenção e desenvolver um estilo que gerou uma revolução mais ética do que estética.
Disposto a fazer da dança um ritual contemporâneo, capaz de despertar o espírito ecumênico do ser humano, Béjart é um dos maiores responsáveis pela popularização do balé no século 20.
Em 1959, ao exaltar o acasalamento selvagem de um homem e uma mulher, em "A Sagração da Primavera", produziu um impacto que se refletiria em toda a sua carreira. A partir de então, instalou seu elenco em Bruxelas, onde ficou até 1987, quando mudou-se para a Suíça. Transformado em Béjart Ballet Lausanne, o Ballet do Século XX já havia experimentado as melhores fases de Béjart, em criações como "Bolero". (AFP)


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