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CRÍTICA
"Vertigo" brilha em momentos retrôs
ESPECIAL PARA A FOLHA, EM MONTREUX
T om e Andy animavam alguns endereços em Londres.
Andy remexia em material de
house, Tom misturava grooves de
funk. Sabendo tocar instrumentos, o disco não tardou. "Vertigo",
o segundo, alinhou entre os Top
20 das paradas inglesas em 99.
É menos bigbeat que house, menos pop que acid jazz. Se ficaram
famosos com chata "I See You
Baby" (no remix de Fatboy Slim),
"Vertigo" brilha em momentos
retrôs, como nos metais "blaxplotation" de "Whatever, Whenever", no sample de Dick Haymes
de "Inside my Mind", no trompete de Cato em "At the River".
O duo é uma resposta britânica
ao "trend" francês de Air e outros,
cuja força vem da capacidade de
produção, do gosto pela economia de recursos e dos acertos por
faixa acima da média. O Groove
sabe onde atacar com pausas, atmosferas, vocais, repetições. É o
que se espera de produtores.
Por isso é uma decepção assisti-los ao vivo. Em Montreux, com
banda, sucumbiram aos clichês
de r&b. Mas comemore: é o disco
que está chegando por aqui.
(PV)
Vertigo
Grupo: Groove Armada
Lançamento: Virgin
Quanto: R$ 20, em média
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