São Paulo, segunda-feira, 31 de julho de 2000


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CRÍTICA
"Vertigo" brilha em momentos retrôs

ESPECIAL PARA A FOLHA, EM MONTREUX

T om e Andy animavam alguns endereços em Londres. Andy remexia em material de house, Tom misturava grooves de funk. Sabendo tocar instrumentos, o disco não tardou. "Vertigo", o segundo, alinhou entre os Top 20 das paradas inglesas em 99.
É menos bigbeat que house, menos pop que acid jazz. Se ficaram famosos com chata "I See You Baby" (no remix de Fatboy Slim), "Vertigo" brilha em momentos retrôs, como nos metais "blaxplotation" de "Whatever, Whenever", no sample de Dick Haymes de "Inside my Mind", no trompete de Cato em "At the River".
O duo é uma resposta britânica ao "trend" francês de Air e outros, cuja força vem da capacidade de produção, do gosto pela economia de recursos e dos acertos por faixa acima da média. O Groove sabe onde atacar com pausas, atmosferas, vocais, repetições. É o que se espera de produtores.
Por isso é uma decepção assisti-los ao vivo. Em Montreux, com banda, sucumbiram aos clichês de r&b. Mas comemore: é o disco que está chegando por aqui. (PV)


Vertigo     Grupo: Groove Armada Lançamento: Virgin Quanto: R$ 20, em média



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