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Saiba que fim levaram os outros
ALEXANDRE LOURES
das Regionais
O sucesso depois do meteoro
RPM não é exclusividade de Paulo
Ricardo. O tecladista Luis Schiavon e o guitarrista Fernando Deluqui também puderam ser ouvidos
nas FMs do país depois da dissolução da banda.
Deluqui teve uma passagem de
dois anos pelos Engenheiros do
Hawaí, que no período lançou o
CD "Simples de Coração", emplacando o hit "A Promessa".
Atualmente, o músico desenvolve seus projetos no estúdio DKU,
de sua propriedade, em São Paulo.
"Estou fazendo uma continuação
do RPM, com o mesmo estilo e
com força dançante."
Ele faz cerca de um show por semana, em bares da cidade, como o
Royal, na Vila Madalena, e já tem
três CDs demo gravados.
Schiavon, então, parece uma fábrica de hits populares. Só a trilha
sonora da novela "O Rei do Gado" tem quatro músicas de sua
autoria. "O Rei do Gado", com a
Orquestra da Terra, "Doce Mistério", com Leandro e Leonardo, e
"Pirilume", com João Paulo e
Daniel, foram as mais tocadas.
Antes disso, ele lançou a efêmera
banda Projeto S e fez alguns shows
de música instrumental à la
Jean-Michel Jarre.
O ex-RPM também se destaca no
ramo empresarial com o grupo
Eschema 336, que engloba dois estúdios de produção de discos e
jungles, uma empresa de publicidade e um centro de lazer em
Campos do Jordão.
Entre os discos produzidos por
Schiavon está uma homenagem ao
cantor e compositor popular João
Pacífico, de 90 anos, que tem suas
músicas interpretadas pelo ator
Antônio Fagundes.
O baterista P.A. ainda não conseguiu desencantar, mas não foi
por falta de tentativa. Depois do
RPM ele lançou a banda de "rock
pesado cantado em inglês" Neanderphal paralelamente com a Kucamonga. Agora tenta o sucesso
com um conjunto que mescla rock
com reggae chamado Wolly. Só
para não fugir à regra, ele também
tem seu próprio estúdio, o Caverna, em São Paulo.
Quanto ao relacionamento entre
os "quatro coiotes", parece ser o
melhor possível. Todos afirmam
que ainda são amigos e alguns se
falam com frequência. O sucesso
de Paulo Ricardo também é recebido com aplausos pelos seus
ex-companheiros. "O sucesso do
Paulo faz as pessoas se lembrarem
da gente", diz Deluqui.
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