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Longa cria passagens que jamais existiram, diz biógrafo do craque

FABIO VICTOR
DE SÃO PAULO

Quem vê "Heleno" poderá achar que de fato ele perdeu um pênalti numa final de campeonato, contribuindo para a derrota do Botafogo.

Pensará ainda que a mulher de Heleno o trocou pelo melhor amigo do craque.

As duas passagens do filme são pura ficção, aponta o biógrafo de Heleno, Marcos Eduardo Neves, que acaba de relançar pela Zahar seu "Nunca Houve um Homem como Heleno" -que, publicado pela Ediouro em 2006, estava fora de catálogo.

O diretor José Henrique Fonseca também optou por trocar os nomes de personagens: Ilma, a mulher do atacante e mãe do filho dele, virou Sílvia (Alinne Moraes); Otávio, colega no Botafogo e grande amigo, virou Alberto.

Neves apoia todas as invenções, pois diz estar certo de que o filme é uma ficção.

Embora a sinopse no site da Ancine informe que o longa é baseado na biografia de Neves (ali chamado de "Novaes"), biógrafo e produtores negam ser uma adaptação.

Neves conta ter vendido ao produtor Rodrigo Teixeira parte do seu trabalho para o livro, mas como "pesquisa". Segundo ele, há "sete ou oito" cenas filmadas tal qual ele descreveu na biografia.

"Foi bom para eles e para mim", diz o biógrafo, que já assistiu ao longa quatro vezes e o achou "um filmaço".

NUNCA HOUVE UM HOMEM COMO HELENO

AUTOR Marcos Eduardo Neves
EDITORA Zahar
QUANTO R$ 44 (360 págs.)
LANÇAMENTO quarta, 4/4, às 19h30, no bar Posto 6 (r. Aspicuelta, 646, Vila Madalena, São Paulo, tel. 00/xx/11-3812-4342)

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