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Sul e leste lideram ranking atual
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Enquanto consultores e profissionais do setor apontam a zona
oeste como o principal foco de
lançamentos no futuro, os projetos de construção aprovados na
prefeitura fazem das zonas sul e
leste as líderes em empreendimentos nos próximos dois anos.
"Do encaminhamento dos projetos à prefeitura para aprovação
à conclusão da obra, levam-se em
média dois anos", comenta Luiz
Paulo Pompéia, diretor da Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), especializada na análise de lançamentos
imobiliários em São Paulo.
Morumbi (74 projetos), na zona
sul, e Itaquera (36), na zona leste,
estão na primeira e na segunda
posições. A zona oeste vem depois, com o Butantã, que teve 35
projetos aprovados entre dezembro de 1999 e novembro de 2001.
Outro bairro da zona sul, o Campo Limpo, é o quarto, com 34.
"Com a chegada do metrô, a região será beneficiada e, a exemplo
de outros locais que receberam
esse transporte, o Campo Limpo
crescerá muito", prevê Pompéia.
Demanda
De acordo com Paula Maria
Motta Lara, diretora do Departamento de Aprovação de Edificações da Secretaria da Habitação e
Desenvolvimento Urbano, dificilmente surgirá um bairro, nos próximos dois anos, que será uma coqueluche no mercado, como
ocorreu com o Panamby e com a
Saúde, ambos na zona sul.
"Ainda teremos muitos lançamentos em bairros já consolidados, como Morumbi, Itaquera e
Campo Limpo, que já estão entre
os líderes do ranking", afirma.
Por mais que a paisagem local já
pareça estar tomada por arranha-céus, os bairros de Moema, na zona sul, e Tatuapé, na zona leste,
continuarão a abrigar lançamentos. Segundo profissionais do setor, isso se deve à demanda certa.
Metrô
No número de projetos aprovados na prefeitura, Tatuapé e Moema ocupam juntos a quinta colocação, com 26 empreendimentos
aprovados cada um.
Para que outros bairros recebam lançamentos como os líderes, José Romeu Ferraz Neto, vice-presidente do SindusCon-SP (sindicato das construtoras), defende
o uso das operações urbanas, como as das regiões da Faria Lima,
da Água Branca e central.
Alberto Du Plessis, vice-presidente de tecnologia e relações de
mercado do Secovi-SP (sindicato
das imobiliárias e construtoras),
afirma que a cidade deve crescer
na direção da Vila Sônia (zona
oeste), seguindo a linha do metrô.
Na opinião dele, o mesmo deve
ocorrer na região da avenida
Água Espraiada, cujo processo de
operação urbana foi aprovado no
final de dezembro.
(EF e JN)
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