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ZONA SUL
Reduto de casarões, distrito leva sua grife a bairros vizinhos, que agora recebem empreendimentos destinados à classe média
Morumbi passa por "democratização"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O Morumbi dos enormes casarões deixou de ser reduto exclusivo das tradicionais famílias paulistanas. O bairro cresceu, invadiu
outras áreas e ganhou um grande
número de edifícios residenciais.
Mais "democrático", hoje abriga
tanto moradores de renda altíssima quanto a classe média.
"Nunca pensei que poderia
comprar um apartamento no
Morumbi", lembra o empresário
José Edmilson Moreira, 39. Antes
da aquisição, ele morava em Embu, na Grande São Paulo.
"Primeiro aluguei um apartamento aqui perto e, como já tínhamos nos adaptado ao bairro,
na hora de comprar não tivemos
dúvidas", completa.
O apartamento de três dormitórios que o empresário comprou
fica na avenida Giovanni Gronchi, a mais extensa do bairro, e
custou R$ 110 mil. Residenciais
como esse não param de surgir na
Vila Andrade, que, apesar de ser
um distrito, foi incorporada ao
Morumbi pelos agentes do setor.
Divisão
O distrito é grande e abriga uma
série de pequenos bairros. Começa na marginal Pinheiros, contorna o parque Burle Marx e se estende até a região da avenida Giovanni Gronchi.
No Panamby estão localizados
os apartamentos milionários. Os
empreendimentos de alto padrão
ficam na Vila Tangará, atrás do
shopping Jardim Sul. Do outro lado da Giovanni Gronchi, estão os
residenciais mais populares.
Na mesma velocidade que surgiram os prédios, cresceu o comércio local. Há dois anos, o
shopping Jardim Sul foi reformado e ganhou academia, onze salas
de cinema, novas lojas, mais estacionamento e adeptos.
(JN)
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