São Paulo, domingo, 20 de janeiro de 2002

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Moema luta para preservar suas casas

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Moema já tem prédios para todos os lados, mas, mesmo assim, figura entre as regiões com maior potencial de crescimento. Se falta espaço, sobram idéias. Uma delas é a polêmica verticalização das casas.
A advogada Lígia Horta, 70, moradora de Moema há 47 anos, preside a Associação dos Moradores e Amigos de Moema, que luta para preservar as últimas casas da região.
"São Paulo possui apenas 4% de Z1. Enquanto pudermos, não vamos permitir que ergam prédios no coração do nosso bairro", diz Horta.
Moema possui duas áreas apenas de casas. Ambas ficam ao lado da avenida Ibirapuera. Uma está perto da avenida Bandeirantes, e a outra, nos arredores da Hélio Pellegrino.

Impressão
A primeira é protegida por estar na rota dos aviões que vão ao aeroporto de Congonhas. Mas a segunda é a que mais preocupa os moradores. "Na região da rua Gabriel Rezende de Passos, uma área foi liberada. Num piscar de olhos, subiram 15 prédios", lembra Horta.
"Os moradores mais antigos têm a sensação de que o bairro está cada vez mais povoado, há mais fluxo de trânsito e mais comércio", diz José Américo Dias, administrador regional responsável por Moema. (JN)



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