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Moema luta para preservar suas casas
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Moema já tem prédios para
todos os lados, mas, mesmo assim, figura entre as regiões com
maior potencial de crescimento. Se falta espaço, sobram
idéias. Uma delas é a polêmica
verticalização das casas.
A advogada Lígia Horta, 70,
moradora de Moema há 47
anos, preside a Associação dos
Moradores e Amigos de Moema, que luta para preservar as
últimas casas da região.
"São Paulo possui apenas 4%
de Z1. Enquanto pudermos,
não vamos permitir que ergam
prédios no coração do nosso
bairro", diz Horta.
Moema possui duas áreas
apenas de casas. Ambas ficam
ao lado da avenida Ibirapuera.
Uma está perto da avenida
Bandeirantes, e a outra, nos arredores da Hélio Pellegrino.
Impressão
A primeira é protegida por
estar na rota dos aviões que vão
ao aeroporto de Congonhas.
Mas a segunda é a que mais
preocupa os moradores. "Na
região da rua Gabriel Rezende
de Passos, uma área foi liberada. Num piscar de olhos, subiram 15 prédios", lembra Horta.
"Os moradores mais antigos
têm a sensação de que o bairro
está cada vez mais povoado, há
mais fluxo de trânsito e mais
comércio", diz José Américo
Dias, administrador regional
responsável por Moema.
(JN)
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