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São Paulo, quarta-feira, 05 de março de 2003

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TEIA FEMININA

Internet vira palco de protesto pelos direitos da mulher; confira sites que contam a história do movimento

Rede serve de difusão para marcha do dia 8

DA REPORTAGEM LOCAL

O Dia Internacional das Mulheres, que acontece no sábado, será repleto de manifestações em todo o mundo. A rede virou um palco para divulgar marchas, exposições e festas que serão realizadas ao longo do dia.
Em ftq.qc.ca/femmes/suite.asp?aid=2226, leia, em francês, sobre a preparação para a data. O site dá informações da passeata, que deverá acontecer em Québec, no Canadá.
Visite o www.journeedelafemme.com/Pays.htm e clique nos países, do lado esquerdo da tela, para conferir a programação de sábado. Em www.annuaire-au-feminin.tm.fr/03-03-08tout.html, há vasta programação para a capital francesa durante o próximo final de semana.
O site womenstrike8m.server101.com/English/stopthewar.htm faz uma chamada para ações durante o dia e conclama mulheres em pelo menos 60 países. Há links para várias cidades e também tradução em outras línguas.
A Prefeitura Municipal de Caxias do Sul (RS) tem programação para o dia 8 de março em www.caxias.rs.gov.br/mulher.php4.
A cidade gaúcha de Canoas também tem atividades. Confira em www.terra.com.br/cidades/can/eventos.htm.

História
Os americanos passam ao longe quando se trata do dia 8 de março. Isso porque, nessa data, em 1857, 129 operárias, que estavam em greve em uma fábrica de tecidos em Nova York, morreram carbonizadas durante um ataque incendiário da polícia. Trabalhavam 15 horas por dia e exigiam jornada de 10 horas.
Em 1910, durante uma conferência anual de mulheres na Dinamarca, a ativista alemã Clara Zetkin sugeriu que a data do massacre ocorrido nos EUA se transformasse no Dia Internacional da Mulher. Leia mais detalhes sobre os fatos que marcaram a história em www.cut.org.br/a12004.htm.
Em francês, o site 8mars.online.fr/histoire/1857.html trata o evento de 1857 como uma lenda e discute sua veracidade. Isso porque, segundo a página, as historiadoras Lilliane Kandel e Françoise Picq revelaram em 1982 que esses eventos nunca aconteceram.
Sobre a história que levou a eleger 8 de março o Dia Internacional da Mulher, visite www.guide2womenleaders.com. Nesse portal, há desde a lista de mulheres que foram rainhas até presidentes e governadoras, por país.
Em www.universodamulher.com.br, clique em Datas importantes. Há uma cronologia pincelando eventos históricos.
Mais informações em português sobre movimentos feministas estão em www.educacional.com.br/reportagens/mulheres/default.asp.
Em inglês, www.feminist.org é um portal interessante sobre os direitos da mulher, informações sobre câncer de mama e literatura sobre o feminismo. O Feminist (www.feminist.com/violence) dá dicas em inglês de como combater a violência contra a mulher.
Se quiser saber sobre mulheres americanas que marcaram o século 20, vá a school.discovery.com/schooladventures/womenofthecentury. Em inglês, dá para ler curtas biografias e fotos.
Também em inglês, o Rightgrrl! (www.rightgrrl.com) tem uma linha editorial mais politizada e aberta às várias interpretações do feminismo. O site traz charges, notícias, fórum e artigos com um foco cultural e político americano.
O site Católicas pelo Direito de Decidir (www.cddbr.cjb.net) propõe o aprofundamento do debate sobre a interrupção voluntária da gravidez.

(MARIJÔ ZILVETI)


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