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Rede paralela defende anonimato
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto autoridades européias discutem reduzir o direito à
privacidade on-line, a tecnologia
cria meios para defender a liberdade de expressão: acaba de entrar no ar uma nova versão da rede Freenet (http://freenetproject.org), que busca o total anonimato
dos participantes.
Segundo Ian Clarke, criador da
Freenet, ela é ideal para driblar a
censura governamental, pois os
documentos publicados são criptografados (codificados) e ficam
guardados em vários PCs.
Como a Freenet não tem ponto
central, isso torna quase impossível identificar quais máquinas
contêm determinado documento, inviabilizando a censura.
A Freenet existe desde 2000,
mas ainda é pouco difundida,
pois sempre foi relativamente difícil de usar. A nova versão remedia parcialmente esse problema.
Para acessá-la, copie o programa
oficial, que está em http://prdownloads.sourceforge.net/
freenet/freenet-0.5.0.4-1.exe?download (1,5 Mbyte).
Ao instalar o programa, surgirá
uma tela de ajustes. Se o seu PC
não fica on-line 24 horas por dia,
assinale a opção Node is transient
e clique em OK. Aguarde o término da instalação e clique duas vezes no ícone da Freenet, que parece um coelho, e surgirá ao lado do
relógio do Windows.
Aparecerá uma tela com links
para as principais páginas da
Freenet e um formulário para
quem deseja publicar arquivos de
forma anônima.
Se você se interessar por essa
tecnologia, pode testar os programas FreeWeb (http://freeweb.sourceforge.net) e Frost (http://stcfrost.sourceforge.net), que
também são gratuitos e permitem
bater papo, criar sites e trocar arquivos com outros usuários da rede anônima.
(BG)
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