São Paulo, quarta-feira, 06 de novembro de 2002

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Rede paralela defende anonimato

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto autoridades européias discutem reduzir o direito à privacidade on-line, a tecnologia cria meios para defender a liberdade de expressão: acaba de entrar no ar uma nova versão da rede Freenet (http://freenetproject.org), que busca o total anonimato dos participantes.
Segundo Ian Clarke, criador da Freenet, ela é ideal para driblar a censura governamental, pois os documentos publicados são criptografados (codificados) e ficam guardados em vários PCs.
Como a Freenet não tem ponto central, isso torna quase impossível identificar quais máquinas contêm determinado documento, inviabilizando a censura.
A Freenet existe desde 2000, mas ainda é pouco difundida, pois sempre foi relativamente difícil de usar. A nova versão remedia parcialmente esse problema. Para acessá-la, copie o programa oficial, que está em http://prdownloads.sourceforge.net/
freenet/freenet-0.5.0.4-1.exe?download
(1,5 Mbyte).
Ao instalar o programa, surgirá uma tela de ajustes. Se o seu PC não fica on-line 24 horas por dia, assinale a opção Node is transient e clique em OK. Aguarde o término da instalação e clique duas vezes no ícone da Freenet, que parece um coelho, e surgirá ao lado do relógio do Windows.
Aparecerá uma tela com links para as principais páginas da Freenet e um formulário para quem deseja publicar arquivos de forma anônima.
Se você se interessar por essa tecnologia, pode testar os programas FreeWeb (http://freeweb.sourceforge.net) e Frost (http://stcfrost.sourceforge.net), que também são gratuitos e permitem bater papo, criar sites e trocar arquivos com outros usuários da rede anônima. (BG)



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