|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
O PROCESSO
Gates fala sobre críticas a "Java"
das agências internacionais
O processo do Departamento de
Justiça norte-americano e mais 20
Estados contra a Microsoft já dura
mais de sete semanas. A empresa é
acusada de práticas comerciais ilegais e monopólio.
Na semana passada, Bill Gates,
presidente do conselho da Microsoft, fazia caridade em Nova York
-doou US$ 100 milhões de sua
fortuna de US$ 65 bilhões para
programa de vacinação infantil-
enquanto 30 minutos do vídeo de
seu depoimento no processo eram
assistidos em Washington.
Coçando a cabeça, Gates dava
respostas evasivas ao advogado de
acusação, David Boies.
O tema era a linguagem de programação "Java", da Sun, desenvolvida para funcionar em todos
os PCs, independente do sistema
operacional usado. A Microsoft é
acusada de prejudicar a "Java",
criando versão que dava mais vantagens ao "Windows".
Boies leu trecho de nota enviada
a Gates em maio de 97 por Ben
Slivka, engenheiro de software da
Microsoft. "A JDK 1.2 (Java Development Kit) tem JFC (Java Foundation Classes), nas quais vamos
meter o pau em toda oportunidade", escreveu Slivka. Gates disse
não imaginar o que Slivka quis dizer com "meter o pau".
Outro lado
Citando documentos da Sun, o
advogado de defesa Tom Burt tentou mostrar que a Sun queria substituir o "Windows" com a "Java".
Interrogou o criador da "Java", James Gosling, sobre esforços da Sun
em se unir à Netscape e a outras
empresas, contra a Microsoft.
Para Stephen Houck, que lidera a
investigação antitruste, a Microsoft merece ganhar um Oscar se
convencer que é vítima. "Ela não
controla o próprio poder", disse.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|