São Paulo, quarta, 9 de dezembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Conheça a tecnologia do LCD

especial para a Folha

Os cristais líquidos são substâncias quase transparentes que podem ter a orientação de suas moléculas (de forma achatada) modificada por um campo elétrico.
A mudança de orientação das moléculas faz com que o cristal transmita mais ou menos luz e, junto com elementos polarizadores, possibilita a construção de telas de vídeo. A fonte de luz é geralmente interna e obtida de lâmpadas fluorescentes de cátodo frio. Para a obtenção de cores, são utilizados filtros coloridos.
Há duas tecnologias principais: a DSTN (Double-Layer Super Twist Nematic), conhecida como matriz passiva, e a TFT (Thin Film Transistor), matriz ativa.
A DSTN tem qualidade de imagem inferior à produzida pelos monitores convencionais. A TFT utiliza três transistores para cada ponto da imagem, um para cada cor primária. Isso aumenta a velocidade de operação e oferece relações de contraste e brilho muito melhores. As telas TFT são mais finas e caras do que as DSTN.
A imagem gerada é armazenada em formato digital na memória da placa de vídeo, que deve convertê-la para formato analógico para ser vista nas telas convencionais.
Nos monitores LCD com placas convencionais, o sinal analógico tem que ser convertido novamente para digital antes de ser mostrado na tela. Essas transformações são desnecessárias, prejudicam a imagem e encarecem o monitor.
Estima-se que a eliminação do conversor analógico-digital dos monitores LCD possa reduzir seu custo em cerca de US$ 200.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.