São Paulo, quarta, 9 de dezembro de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sistema dispensa o telefone

da Redação

A Globocabo, empresa das Organizações Globo, realiza testes de acesso à Internet pela malha usada para a transmissão dos sinais da operadora Net em Sorocaba (SP).
O sistema usa o cabo nas duas vias do processo (transmissão e recepção de dados), dispensando a linha telefônica. Vantagem: economia na conta telefônica.
Atualmente, já são cerca de cem residências em fase de teste, com um investimento total de R$ 8 milhões. Arthur Ronald Steiner, diretor do setor de Novos Negócios da empresa, acena com a possibilidade de expansão do serviço para todo o país.

Concorrência
Os provedores de acesso estão apreensivos com a concorrência das operadoras. "Estará se criando uma competição desleal, porque os provedores comuns são obrigados a se conectar à rede pública de comunicações, que é mais lenta", diz Antônio Tavares, presidente da Abranet (Associação Brasileira dos Provedores de Internet).
Para a associação, as operadoras de TV por assinatura deveriam contratar os serviços dos provedores e não fornecer os serviços diretamente. A Abranet solicitou à Anatel uma audiência pública para esclarecer a questão.
As empresas que já comercializam acesso à Internet afirmam que sua situação não é ilegal.
Os usuários podem contar com outra forma de acesso à rede: as ondas de rádio. Dispensam o uso do modem e da linha telefônica e são mais rápidas -a velocidade das transmissões é de 25 Mbits por segundo, cerca de 750 vezes maior que a dos modems comuns.
O preço, no entanto, é bem superior se comparado a um provedor de linha telefônica (veja quadro).
A Rede Ômega vende acesso à Internet em Curitiba e na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.