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Sistema dispensa o telefone
da Redação
A Globocabo, empresa das Organizações Globo, realiza testes de
acesso à Internet pela malha usada
para a transmissão dos sinais da
operadora Net em Sorocaba (SP).
O sistema usa o cabo nas duas
vias do processo (transmissão e recepção de dados), dispensando a
linha telefônica. Vantagem: economia na conta telefônica.
Atualmente, já são cerca de cem
residências em fase de teste, com
um investimento total de R$ 8 milhões. Arthur Ronald Steiner, diretor do setor de Novos Negócios da
empresa, acena com a possibilidade de expansão do serviço para todo o país.
Concorrência
Os provedores de acesso estão
apreensivos com a concorrência
das operadoras. "Estará se criando
uma competição desleal, porque
os provedores comuns são obrigados a se conectar à rede pública de
comunicações, que é mais lenta",
diz Antônio Tavares, presidente da
Abranet (Associação Brasileira
dos Provedores de Internet).
Para a associação, as operadoras
de TV por assinatura deveriam
contratar os serviços dos provedores e não fornecer os serviços diretamente. A Abranet solicitou à
Anatel uma audiência pública para
esclarecer a questão.
As empresas que já comercializam acesso à Internet afirmam que
sua situação não é ilegal.
Os usuários podem contar com
outra forma de acesso à rede: as
ondas de rádio. Dispensam o uso
do modem e da linha telefônica e
são mais rápidas -a velocidade
das transmissões é de 25 Mbits por
segundo, cerca de 750 vezes maior
que a dos modems comuns.
O preço, no entanto, é bem superior se comparado a um provedor
de linha telefônica (veja quadro).
A Rede Ômega vende acesso à Internet em Curitiba e na Barra da
Tijuca, no Rio de Janeiro.
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