da Reportagem Local

Menor do que um maço de cigarros. O Rio, testado com exclusividade pela Folha, é um tocador de música portátil com qualidade de CD de áudio.
O aparelhinho, fabricado pela Diamond, serve para quem quer andar por aí ouvindo música sem ter de carregar o toca-CD. Usa uma pilha, e as músicas devem ser carregadas a partir do micro.
O preço ainda é salgado. Foi lançado recentemente nos EUA por US$ 200 (sem impostos). No Brasil, vai chegar às lojas no próximo dia 20 por R$ 499.
A Creative Labs, que inventou a placa de som, mostrou um protótipo desse aparelho na Comdex, em Las Vegas, há duas semanas.
O aparelhinho vem com memória tipo flash embutida com capacidade de armazenamento de 32 Mbytes. O que significa que dá para guardar um bocado de músicas. Dá para ouvir pelo menos 60 minutos de som.
O formato do arquivo da música é MP3, que permite compactar os dados, ocupando menos espaço que o convencional WAV, por exemplo.
O dono do aparelhinho pode pegar as músicas em sites especiais de MP3 (www.mp3.com e www.goodnoise.com) e também comprá-las a granel.
A Diamond, dona do produto, está sendo processada por uma associação da indústria fonográfica, nos EUA, que está questionando o uso do direito autoral.
Nos sites, o internauta pode pegar a música, experimentá-la por algum tempo e depois comprá-la.
Outra facilidade é poder pegar as músicas de seu CD predileto e transportá-las para o Rio. Nesse caso, você vai precisar pôr o CD de áudio no leitor de CD de seu PC.
Agora, cuidado. Se sua máquina ainda trabalha com o vetusto leitor de CD-ROM de 4X, esqueça.
Em teste realizado com um portátil, com leitor de 24X, foi possível transportar para o aparelhinho a música "Vapor Barato", na voz de Gal Costa, em gravação feita nos anos 70.
Quem quer pagar o preço para ouvir música de qualidade com um leve aparelho deve andar munido de pilhas. O Rio usa pilha pequena comum e "come" energia.
(MARIJÔ ZILVETI)

Onde encontrar
SND: tel. (011) 230-8333



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