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Compra lá fora exige cuidados
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a alta do dólar, ficou caro
fazer compras pela internet. Se dinheiro não for um obstáculo, ainda dá tempo de sair gastando pela
rede lá fora e fazer suas encomendas para o final do ano.
O internauta deve lembrar-se de
que comprar no exterior significa
ficar sujeito a pagar impostos de
importação. Software, por exemplo, até US$ 50 não está sujeito à
taxação. Já CDs de música entram
para o grupo dos produtos que
pagam impostos. Quem for fazer
compras de programas, de qualquer valor, deve exigir da loja virtual a discriminação da nota (mídia em separado). Vale a recomendação de que nem todos os
estabelecimentos fazem esse tipo
de separação na nota fiscal. Os
programas que são vendidos por
download, com senha após o pagamento do produto, também estão sujeitos à taxação.
Livros estão isentos, mas aconselha-se fazer compras on-line em
endereços conhecidos. Livrarias
virtuais, como a Amazon (www.amazon.com), a Borders (www.borders.com) e a Barnes & Noble
(www.bn.com), fazem entregas
em países estrangeiros. Analise,
porém, o custo do frete.
O consumidor que quiser se arriscar a fazer compras no exterior
deve levar em conta que problemas com produtos em sites internacionais devem ser resolvidos
com o fornecedor, uma vez que
ele é considerado o importador.
Se não receber a compra e quiser iniciar uma ação, ela deve ser
feita no Brasil para depois passá-la para um órgão de Justiça do
país de origem da compra.
A dor de cabeça é grande, pois
implica ligações internacionais.
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