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Profissionais vão a campeonato
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Enquanto uns pagam para jogar, outros recebem por isso. Há
equipes de jogadores que disputam campeonatos nacionais e internacionais do jogo de tiroteio
Counter-Strike e recebem tratamento de atletas -com direito a
psicólogo e treinamento físico.
Esses times, também conhecidos como clans -uma mistura
das palavras clã e LAN (sigla em
inglês para rede local)-, recebem para treinar e competir. Na
maioria das vezes, o patrocinador
é a LAN house (casa de jogos) na
qual os grupos costumam treinar.
As equipes são formadas por
cinco jogadores titulares. No Brasil, os dois clans de maior renome
são o G3X e o Immortals. Este último é o atual campeão da Liga
Monkey -maior competição nacional de Counter-Strike.
O G3X, porém, tem obtido êxito
nos treinos de qualificação, garantindo vaga nas principais
competições internacionais.
Não é preciso patrocínio para
montar um clan. Basta juntar cinco colegas que curtam jogos e tenham disposição para treinar e
para disputar campeonatos.
No Brasil, os prêmios distribuídos pelas competições ainda são
modestos perto dos internacionais. A última Liga Monkey, por
exemplo, pagou R$ 5.000, R$
2.500 e R$ 1.250 para os três primeiros colocados e distribuiu
prêmios como placas de vídeo e
teclados. Segundo o diretor administrativo da Monkey Games, Lino Pereira, a premiação totalizou
R$ 100 mil. Por outro lado, na Coréia, o campeonato WCG, patrocinado pela Samsung, distribuiu
US$ 300 mil em prêmios aos melhores colocados.
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