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São Paulo, quarta-feira, 15 de outubro de 2003

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MÚSICA DIGITAL

Inventores do programa sugerem codificar arquivos e vendê-los pela internet; gravadoras rejeitam a idéia

Criadores do KaZaA propõem cobrar taxas

DA "NEW SCIENTIST"

Os criadores do KaZaA (www.kazaa.com), que é o programa mais usado para trocar arquivos musicais entre PCs, propuseram medidas que podem transformar o compartilhamento gratuito de músicas numa fonte de receita para a indústria fonográfica.
A Distributed Computing Industry Association (DCIA), entidade que representa os criadores do KaZaA, sugeriu que os arquivos musicais distribuídos via rede sejam codificados. Dessa forma, apenas os usuários que pagassem por eles poderiam ouvi-los.
Os criadores do KaZaA e as empresas responsáveis por outros programas de troca de arquivos (peer to peer, ou P2P) têm bons motivos para buscar um modelo de negócios que gere renda para a indústria fonográfica. As gravadoras dos EUA estão travando uma batalha judicial com os criadores de programas P2P, a quem acusam de promover a pirataria.
Além disso, a associação que representa a indústria fonográfica dos EUA (Recording Industry Association of America, ou Riaa) está processando centenas de usuários do KaZaA por supostas violações de direitos autorais.
A Riaa não gostou da proposta. O porta-voz da associação, Jonathan Lamy, foi duro: "É difícil levar a sério propostas de legitimação quando eles [os criadores do KaZaA] continuam a estimular violações da lei", disse Lamy ao jornal "The Washington Post".
Desde que a Riaa passou a processar usuários, a popularidade dos programas P2P diminuiu. Segundo a empresa de pesquisas Nielsen/NetRatings, a troca de arquivos caiu 41% entre julho e setembro. A DCIA afirma que a legalização dos programas de troca de arquivos poderia gerar até US$ 900 milhões anuais para a indústria fonográfica.


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