|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MÚSICA DIGITAL
Inventores do programa sugerem codificar arquivos e vendê-los pela internet; gravadoras rejeitam a idéia
Criadores do KaZaA propõem cobrar taxas
DA "NEW SCIENTIST"
Os criadores do KaZaA (www.kazaa.com), que é o programa
mais usado para trocar arquivos
musicais entre PCs, propuseram
medidas que podem transformar
o compartilhamento gratuito de
músicas numa fonte de receita para a indústria fonográfica.
A Distributed Computing Industry Association (DCIA), entidade que representa os criadores
do KaZaA, sugeriu que os arquivos musicais distribuídos via rede
sejam codificados. Dessa forma,
apenas os usuários que pagassem
por eles poderiam ouvi-los.
Os criadores do KaZaA e as empresas responsáveis por outros
programas de troca de arquivos
(peer to peer, ou P2P) têm bons
motivos para buscar um modelo
de negócios que gere renda para a
indústria fonográfica. As gravadoras dos EUA estão travando
uma batalha judicial com os criadores de programas P2P, a quem
acusam de promover a pirataria.
Além disso, a associação que representa a indústria fonográfica
dos EUA (Recording Industry Association of America, ou Riaa) está processando centenas de usuários do KaZaA por supostas violações de direitos autorais.
A Riaa não gostou da proposta.
O porta-voz da associação, Jonathan Lamy, foi duro: "É difícil levar a sério propostas de legitimação quando eles [os criadores do
KaZaA] continuam a estimular
violações da lei", disse Lamy ao
jornal "The Washington Post".
Desde que a Riaa passou a processar usuários, a popularidade
dos programas P2P diminuiu. Segundo a empresa de pesquisas
Nielsen/NetRatings, a troca de arquivos caiu 41% entre julho e setembro. A DCIA afirma que a legalização dos programas de troca
de arquivos poderia gerar até US$
900 milhões anuais para a indústria fonográfica.
Texto Anterior: Filmadora cabe na palma da mão Próximo Texto: Micros ganham funções de áudio Índice
|