São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 2006

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E3 2006

Jogo de tiro Crysis é um dos exemplos da alta qualidade das imagens; simulador de vôo também traz cenários caprichados

Games para PC mostram visual inovador

DO ENVIADO ESPECIAL

O PC mostrou na E3 que jogar no teclado e mouse pode ser tão divertido e bonito quanto em qualquer controle da nova geração de videogames. Se não há comandos tão inovadores, há gráficos de primeira e enredos complexos, que envolvem quem está na frente da tela.
Crysis, game de tiro em primeira pessoa dos mesmos produtores de Far Cry, brindou os visitantes da feira com um visual quase inacreditável. Na fase ambientada em uma floresta, a variedade da vegetação é enorme e, ao atirar no tronco de uma árvore, ela cai. O recurso não é apenas estético, pois o jogador pode aproveitar para atingir os inimigos com a tática. Folhas balançam ao vento e os efeitos de fumaça, névoa e fogo criam uma atmosfera extremamente realista.
Os amantes dos simuladores de vôo podem se preparar para Flight Simulator X, o novo capítulo da tradicional série da Microsoft. Exibido no estande da Nvidia, o jogo adianta um pouco do que o Windows Vista, acompanhado do aplicativo DirectX 10, será capaz de fazer. Traz enormes cenários a céu aberto e muitos elementos visuais em solo firme.

Estratégia
A Folha também conferiu, em uma exibição a portas fechadas, o que está sendo preparado em Command & Conquer: Tiberium Wars, que vai elevar os gráficos dos games de estratégia a um novo patamar, retratando um confronto militar fictício em um futuro não muito distante.
Com lançamento previsto para 2007, o novo Command & Conquer será focado no modo para um jogador, mas o modo multijogador está confirmado -com missões cujo enredo é contado por meio de animações filmadas com um elenco de atores real.
Uma das mais gratas surpresas do evento, World in Conflict, é um game de estratégia que se passa em um período pós-Guerra Fria. A diferença principal é que o jogo valoriza mais a ação, ou seja, a estratégia das batalhas, deixando de lado construção de unidades e de bases.
Mas o melhor de World in Conflict é a possibilidade de, com uma câmera em primeira pessoa, passear livremente pelos cenários, aproximar-se das unidades e conferir cada detalhe dos combates de perto.
Além de NeverWinter Nights 2, os mais chegados aos RPGs puderam testar Hellgate: London, em uma fase que passava numa espécie de esgoto. Com visão em terceira pessoa, o jogo não exibe gráficos sensacionais, mas a interface intuitiva e os comandos simplificados agradaram. (TA)


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