São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 2000

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FUTURO

Sistema poderá acompanhar criança diabética

DA "NEW SCIENTIST"

Da mesma forma que um pediatra, o "anjo da guarda" poderá usar dados para alertar quanto a potenciais problemas.
Por exemplo, suponhamos que um dos bebês -chamado Christa, digamos- desenvolva diabetes aos 7 anos.
Seu anjo baixaria páginas de informação sobre o que esperar, como administrar a doença e sobre pesquisas recentes.
Enquanto isso, Christa teria de aprender a interpretar o que o nível de açúcar em seu sangue quer dizer e como aplicar insulina. O médico faria uma demonstração inicial. Depois ela tentaria sozinha, com ajuda dos pais -e do "anjo".
Testar o nível de açúcar no sangue é fácil: ela usaria um relógio de pulso especial com um glicômetro embutido que enviaria resultados diretamente ao anjo. O "anjo" informaria se o nível é alto ou baixo demais.
O sistema monitoraria continuamente os níveis de glicose de Christa, para acompanhar tendências e alertá-la sobre possíveis perigos. Obviamente, o mundo de Christa será mais sofisticado do que aquele em que ela nasceu. Tomar os dados de hoje, armazená-los e compreendê-los não será fácil.
Como capturar todas as fontes, de anotações médicas a registros de laboratório? "É um desafio", admite Szolovits.



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