São Paulo, quarta-feira, 18 de outubro de 2000

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Hospitais devem partilhar dados

DA "NEW SCIENTIST"

Se os hospitais compartilhassem registros, médicos em qualquer lugar poderiam obter informações vitais sobre os seus pacientes. Se os registros forem abrangentes, os médicos não perderão tempo descobrindo sobre o paciente coisas que já foram localizadas. Peter Szolovits, do MIT, sente há muito que computadorizar os registros médicos pode revolucionar o setor de saúde.
Cerca de 25 anos atrás, Szolovits fez a previsão de que todos os registros médicos norte-americanos estariam computadorizados e integrados em 1981. "Foi uma enorme surpresa para mim que isso não tenha acontecido", diz.
Ele também teve de cair na real em suas tentativas de convencer hospitais a aderir. Em 1995, por exemplo, quando tentou conseguir que três hospitais da área de Boston colaborassem em um projeto de compartilhamento de dados médicos, a idéia fracassou antes de começar. Tecnicamente, esse tipo de projeto será sempre um desafio. "Os sistemas não foram projetados para ser compatíveis", diz. A política hospitalar garantiu que esse tipo de problema jamais fosse resolvido.
Essa experiência ajudou a reforçar a idéia de que o sistema deveria envolver os pacientes de forma mais direta. "Sempre pensamos que o grande recurso não aproveitado do sistema de saúde são os pacientes", diz.
Com a ajuda de dois cientistas do Children's Hospital de Boston -Isaac Kohane e Alberto Riva-, ele começou a refinar o conceito do "anjo da guarda".


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