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Hospitais devem partilhar dados
DA "NEW SCIENTIST"
Se os hospitais compartilhassem registros, médicos em qualquer lugar poderiam obter informações vitais sobre os seus pacientes. Se os registros forem
abrangentes, os médicos não perderão tempo descobrindo sobre o
paciente coisas que já foram localizadas. Peter Szolovits, do MIT,
sente há muito que computadorizar os registros médicos pode revolucionar o setor de saúde.
Cerca de 25 anos atrás, Szolovits
fez a previsão de que todos os registros médicos norte-americanos estariam computadorizados e
integrados em 1981. "Foi uma
enorme surpresa para mim que
isso não tenha acontecido", diz.
Ele também teve de cair na real
em suas tentativas de convencer
hospitais a aderir. Em 1995, por
exemplo, quando tentou conseguir que três hospitais da área de
Boston colaborassem em um projeto de compartilhamento de dados médicos, a idéia fracassou antes de começar. Tecnicamente, esse tipo de projeto será sempre um
desafio. "Os sistemas não foram
projetados para ser compatíveis",
diz. A política hospitalar garantiu
que esse tipo de problema jamais
fosse resolvido.
Essa experiência ajudou a reforçar a idéia de que o sistema deveria envolver os pacientes de forma
mais direta. "Sempre pensamos
que o grande recurso não aproveitado do sistema de saúde são
os pacientes", diz.
Com a ajuda de dois cientistas
do Children's Hospital de Boston
-Isaac Kohane e Alberto Riva-,
ele começou a refinar o conceito
do "anjo da guarda".
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