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VIDA ON-LINE
Sucessos do cinema geram jogos para multidões de internautas; producões originais também apresentam armas
Hollywood tenta conquistar ciberplatéia
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Para um fã, não há nada mais
interativo que fazer parte e ser um
personagem dentro do universo
do seu filme predileto. E qual gênero pode fazer isso melhor que
os MMOGs? A LucasArts, produtora da série "Guerra nas Estrelas", percebeu o potencial e, em
2003, lançou o game on-line para
multidões Star Wars Galaxies,
que conquistou 275 mil usuários
em dois meses.
Para os amantes da série, era a
oportunidade de, finalmente, se
tornarem jedis -precisariam,
porém, passar incontáveis horas
jogando para alcançar tal feito.
Hoje, Star Wars Galaxies já recebeu duas expansões -a mais recente delas, Rage of the Wookiees,
é baseada em "Episódio III".
Mas a história do encontro de
Hollywood com os cibercidadãos
não tem só sucessos.
Em março deste ano, The Matrix Online chegou com a promessa de contar histórias diferentes das dos filmes dos irmãos Wachowski, deixando centenas de
milhares de jogadores entrar na
Matrix. Porém, no mês passado, a
falta de usuários obrigou a Sony
Online a diminuir Mega City, cidade onde o jogo é ambientado,
para que os escassos jogadores
pudessem se encontrar com mais
facilidade. É a prova de que somente basear-se em uma franquia
famosa, esquecendo-se de criar
um bom jogo, não é garantia de
sucesso.
Essa é uma falha que os fãs de
"O Senhor dos Anéis" torcem para que não se repita em The Lord
of the Rings Online: Shadows of
Angmar, que a Turbine Entertainment pretende lançar no ano
que vem. O jogo terá boa parte
dos cenários vistos em "A Sociedade do Anel", mas permitirá jogar apenas pelo lado do bem, com
quatro raças disponíveis -humanos, elfos, hobbits e anões.
No ano que vem, Star Trek Online, ambientado na época do décimo filme, "Nemesis", levará os jogadores ao universo de "Jornada
nas Estrelas", entre humanos, vulcanos, andorianos e outras raças.
No início, os jogadores poderão
pertencer somente à frota estelar
da Federação.
Variar para conquistar
As produtoras de games também não ficam paradas, procurando oferecer universos variados
e enredos atraentes. Jogos como
World of WarCraft, baseado na
popular série de estratégia da Blizzard, e EverQuest 2, continuação
para um dos MMORPGs de
maior sucesso de todos os tempos, cativam um público fiel.
A produtora Ncsoft, por sua
vez, lançou no ano passado City of
Heroes, cujo principal atrativo é a
possibilidade de o jogador criar o
seu próprio super-herói, dando-lhe visual único e poderes especiais. Mês que vem, a Ncsoft disponibilizará City of Villains, expansão na qual, como o próprio
nome sugere, os supervilões terão
sua vez. Ficará criado, então, o cenário ideal para a cidade do game,
Paragon City.
A Microsoft Game Studios
aposta em Vanguard: Saga of Heroes, programado para 2006, que
será centrado nos combates,
cheios de detalhes que visam um
público mais interessado em
complexidade. Já em Pirates of
the Burning Sea, os mares do Caribe serão navegados por até 3.000
pessoas em 2006, entre piratas,
mercenários, comerciantes ou
militares.
Nenhum dos jogos citados acima está disponível ou tem previsão de lançamento no Brasil. Dentre as justificativas para as ausência está o fato de que, para jogá-los, o interessado deve comprar o
game (como um jogo convencional) e depois ainda pagar uma
mensalidade.
(THÉO AZEVEDO)
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