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Operário mecânico limpa a casa e toca
DA REPORTAGEM LOCAL
Cortar a grama, aspirar o pó da
casa e limpar a piscina são tarefas
domésticas obrigatórias, mas não
são todos que sentem prazer ao
realizá-las.
Robôs, por outro lado, podem
realizar a tarefa a qualquer dia e
horário sem reclamarem de dores
nas costa ou de cansaço -a disposição deles para o trabalho depende apenas do fornecimento de
energia elétrica ou da duração das
baterias.
Segundo o relatório da Unece, o
número de equipamentos autômatos aspirando o pó de residências já atingiu a marca de 507 mil
em todo o mundo.
Um desses, o Trilobite (trilobite.electrolux.com), já está à
venda no Brasil. No site das Lojas
Americanas (www.americanas.com.br), ele custa R$ 6.799.
Cortadores de grama ainda não
são tão populares, mas já começam a surgir: há 37 mil deles aparando gramados.
Divertidos e companheiros
Há robôs que não realizam tarefas que são consideradas de utilidade real, mas são extremamente
divertidos.
Os modelos não-domésticos
costumam ser exibidos com grande pompa em eventos de informática, como forma de marketing
das fabricantes.
São poucos os que não se encantam ao ver uma orquestra formada apenas por robôs, como conferiram os visitantes do estande da
Toyota (www.toyota.com) na Aichi Expo 2005.
Impressionante? Em março do
ano passado, de baqueta em punho, um QRIO, robô-humanóide
da Sony (www.sony.com/qrio),
regeu a Orquestra Filarmônica de
Tóquio durante a execução da
Quinta Sinfonia de Beethoven.
Poucas pessoas, contudo, terão
esses modelos em casa.
Do passado
A popularidade dos robôs domésticos não é recente. Quem
tem pelo menos 25 anos deve
lembrar de Ar-Tur, um robô-brinquedo dourado com mais ou
menos um metro de altura que se
tornou sonho de consumo de
quem era criança no início dos
anos 80.
Mesmo que os nostálgicos tenham sentimentos por ele, perto
dos robôs-brinquedo de hoje, Ar-Tur seria apenas um estiloso cabide de roupas usadas ambulante.
Não há como compará-lo com
modelos modernos, como o Robo
Sapien (www.robosapien.com)
Mesmo com 30 cm de altura, ele
tem 67 funções pré-programadas,
como andar, dançar, lutar caratê,
pegar e arremessar objetos, além
de seis sensores de detecção que o
orientam durante uma caminhada em locais que ofereçam barreiras físicas.
Em termos de companheirismo, um dos modelos mais avançados do mundo é o PaPeRo, da
Nec (www.incx.nec.co.jp/robot).
Com um formato que lembra o
famoso R2D2, dos filmes da série
"Star Wars", ele é capaz de reconhecer e de se comunicar com seres humanos.
E o que dizer do fenômeno Aibo, da Sony (www.sony.com/aibo)? A empresa já vendeu, segundo o relatório da Unece, mais
de 690 mil unidades do cão-robô
de companhia.
Em tempo: os nostálgicos que
quiserem adquirir um Ar-Tur podem encontrar alguns à venda no
site Mercado Livre (www.mercadolivre.com.br), por um
preço médio de R$ 250.
(FB)
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