São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 2005

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Exterminador do futuro é realidade

DA REDAÇÃO

Em guerras futuras, alguns soldados que forem atingidos não irão sangrar, e sim jorrar óleo.
Swords. Esse é o nome do robô-veículo armado para combates, uma sigla, em inglês, para arma especial de observação, reconhecimento e detecção de sistemas. Um trocadilho com a palavra que, traduzida para o português, significa espadas. Ele é equipado com metralhadora e câmera e é comandado por controle remoto, mas tem mira automática.
O robô é uma das novidades do governo americano para combater insurgentes no Iraque.
Provavelmente em 2010, os "exterminadores do futuro" chegarão pelo ar. Com um design que lembra as asas de um morcego, o jato-robô, que voa a 10,5 mil metros e atinge velocidades de até 700 km/h, já foi testado pelo Departamento de Defesa dos EUA.
O protótipo foi criado pela Agência de Projetos e Pesquisas Avançados de Defesa (Darpa; www.darpa.mil) e custou US$ 4 bilhões e cinco anos de estudos.
Mas nem tudo é voltado para o ataque: há robôs de segurança, como os utilizados durante a Olimpíada de Atenas, no ano passado, que desarmavam bombas, sem por vidas humanas em risco.
Na Aichi Expo 2005, um dos robôs desse tipo, Mujiro, mostrou habilidade ao recolher objetos suspeitos tidos como possíveis bombas.
A própria Darpa está oferecendo US$ 12 milhões para quem desenvolver um robô-médico que viabilize cirurgias de emergência feitas à distância em soldados feridos no campo batalha.
Um robô que tem potencial para uso militar é um robô-cobra, desenvolvido pela OmniTread.
Com sistema de correias pneumáticas, ele foi projetado para transpor terrenos acidentados, cruzar trilhos de ferrovias e até de subir escadas.
Veja um vídeo dele em ação no endereço www.engin.umich.edu/research/mrl/00MoRob_6.html. (FB)


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