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Exterminador do futuro é realidade
DA REDAÇÃO
Em guerras futuras, alguns soldados que forem atingidos não
irão sangrar, e sim jorrar óleo.
Swords. Esse é o nome do robô-veículo armado para combates,
uma sigla, em inglês, para arma
especial de observação, reconhecimento e detecção de sistemas.
Um trocadilho com a palavra que,
traduzida para o português, significa espadas. Ele é equipado com
metralhadora e câmera e é comandado por controle remoto,
mas tem mira automática.
O robô é uma das novidades do
governo americano para combater insurgentes no Iraque.
Provavelmente em 2010, os "exterminadores do futuro" chegarão pelo ar. Com um design que
lembra as asas de um morcego, o
jato-robô, que voa a 10,5 mil metros e atinge velocidades de até
700 km/h, já foi testado pelo Departamento de Defesa dos EUA.
O protótipo foi criado pela
Agência de Projetos e Pesquisas
Avançados de Defesa (Darpa;
www.darpa.mil) e custou US$ 4
bilhões e cinco anos de estudos.
Mas nem tudo é voltado para o
ataque: há robôs de segurança,
como os utilizados durante a
Olimpíada de Atenas, no ano passado, que desarmavam bombas,
sem por vidas humanas em risco.
Na Aichi Expo 2005, um dos robôs desse tipo, Mujiro, mostrou
habilidade ao recolher objetos
suspeitos tidos como possíveis
bombas.
A própria Darpa está oferecendo US$ 12 milhões para quem desenvolver um robô-médico que
viabilize cirurgias de emergência
feitas à distância em soldados feridos no campo batalha.
Um robô que tem potencial para uso militar é um robô-cobra,
desenvolvido pela OmniTread.
Com sistema de correias pneumáticas, ele foi projetado para
transpor terrenos acidentados,
cruzar trilhos de ferrovias e até de
subir escadas.
Veja um vídeo dele em ação no
endereço www.engin.umich.edu/research/mrl/00MoRob_6.html.
(FB)
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