São Paulo, Segunda-feira, 26 de Julho de 1999
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AÇÕES
Antes de aplicar, saiba como funciona o mercado; acompanhe a evolução da economia e das empresas
Leitores contam por que foram à Bolsa

da Redação

André Luiz Alves, 31, sempre concentrou suas aplicações na caderneta de poupança. No ano passado, ele se inscreveu no simulado promovido pela Folha com o apoio técnico da Bovespa, o "Folhainvest em Ação". No pregão virtual, ele comprou e vendeu ações, ganhou e perdeu dinheiro. "Mas aprendi como funciona o mercado de ações", diz Alves.
Tanto que resolveu aplicar diretamente na Bolsa parte de suas economias. Ele comprou ações do Banespa e ganhou dinheiro. Os papéis do banco tiveram este ano uma alta de 35% e se tornaram o melhor negócio de Alves na sua carreira de investidor. "Ganhei algum dinheiro com as aplicações nesse papel e aprendi que não basta apenas juntar o dinheiro; é preciso saber administrá-lo", diz.
Assim como Alves, outros participantes do "Folhainvest em Ação" passaram a comprar ações depois de conhecer e desmistificar a Bolsa de Valores.
O professor Nildvan Cordeiro, 33, pouco tempo depois de se inscrever no simulado, passou a comprar ações também do Banespa. "Fiquei assustado com a crise no final do ano passado, mas nunca pensei em vender os papéis; optei por esperar a alta", diz Cordeiro. Seu lucro foi possível porque ele cumpriu uma regra básica para quem quer ter sucesso no mercado de ações: investiu apenas o dinheiro que não iria utilizar no curto prazo. Assim, esperou a alta dos papéis para embolsar o lucro da operação.
André Neufeld, 49, perdeu muito dinheiro com ações no início dos anos 80. "Na época, achei que nunca mais me interessaria por esse tipo de investimento", conta. Mudou de idéia. Inscreveu-se no simulado. "No simulado, aprendi com os erros que cometi", diz.



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