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AÇÕES
Antes de aplicar, saiba como funciona o mercado; acompanhe a evolução da economia e das empresas
Leitores contam por que foram à Bolsa
da Redação
André Luiz Alves, 31, sempre concentrou
suas aplicações na caderneta de poupança.
No ano passado, ele se inscreveu no simulado
promovido pela Folha com o apoio técnico
da Bovespa, o "Folhainvest em Ação". No
pregão virtual, ele comprou e vendeu
ações, ganhou e perdeu dinheiro. "Mas
aprendi como funciona o mercado de
ações", diz Alves.
Tanto que resolveu aplicar diretamente
na Bolsa parte de suas economias. Ele
comprou ações do Banespa e ganhou dinheiro. Os papéis do banco tiveram este
ano uma alta de 35% e se tornaram o melhor negócio de Alves na sua carreira de
investidor. "Ganhei algum dinheiro com
as aplicações nesse papel e aprendi que
não basta apenas juntar o dinheiro; é preciso saber administrá-lo", diz.
Assim como Alves, outros participantes
do "Folhainvest em Ação" passaram a
comprar ações depois de conhecer e desmistificar a Bolsa de Valores.
O professor Nildvan Cordeiro, 33, pouco tempo depois de se inscrever no simulado, passou a comprar ações também do
Banespa. "Fiquei assustado com a crise no
final do ano passado, mas nunca pensei
em vender os papéis; optei por esperar a
alta", diz Cordeiro. Seu lucro foi possível
porque ele cumpriu uma regra básica para quem quer ter sucesso no mercado de
ações: investiu apenas o dinheiro que não
iria utilizar no curto prazo. Assim, esperou a alta dos papéis para embolsar o lucro da operação.
André Neufeld, 49, perdeu muito dinheiro com ações no início dos anos 80.
"Na época, achei que nunca mais me interessaria por esse tipo de investimento",
conta. Mudou de idéia. Inscreveu-se no
simulado. "No simulado, aprendi com os
erros que cometi", diz.
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