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Aplicador deverá adiar compra
da Reportagem Local
Não tendo recursos para comprar um automóvel à vista, o biólogo Evandro Marsola, 30, decidiu, em novembro do ano passado, juntar dinheiro para a entrada
de um carro.
Seguindo a dica dos analistas
consultados pela Folha, Marsola
fez uma aplicação inicial de R$
1.000 num fundo DI, que acompanha as taxas de juro do mercado. Fazendo aportes de R$ 400
mensalmente, conseguiria ter os
R$ 6.000 da entrada até, no máximo, setembro deste ano.
Só que, no meio do caminho,
Marsola teve algumas dificuldades, que fizeram com que tivesse
de diminuir os aportes mensais.
"Fiz aplicações de R$ 350 e deixei
de contribuir em janeiro e abril."
Hoje, com R$ 3.400 no fundo,
ele terá de esperar até fevereiro do
ano que vem para atingir seu objetivo, segundo a LAM (Lloyds
Asset Management).
De novembro do ano passado
até junho deste ano, o CDI (juros)
rendeu 20,2%. Segundo Gilberto
Poso, gerente de risco da LAM, e
Gabriel Jafet, diretor da Oryx Asset Management, se tivesse aplicado na Bolsa ou câmbio (dólar), teria tido um ganho maior, mas
corrido riscos maiores.
No período, o Ibovespa se valorizou 65% e o dólar variou 48,3%.
"Só que o investidor não tinha como prever a maxidesvalorização
do real e a recuperação da Bolsa
neste ano", diz Jafet. Mas no DI,
uma opção conservadora, ele levou vantagem em relação à poupança, que rendeu 9,8%.
(RN)
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