São Paulo, Segunda-feira, 26 de Julho de 1999
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Aplicador deverá adiar compra

da Reportagem Local

Não tendo recursos para comprar um automóvel à vista, o biólogo Evandro Marsola, 30, decidiu, em novembro do ano passado, juntar dinheiro para a entrada de um carro.
Seguindo a dica dos analistas consultados pela Folha, Marsola fez uma aplicação inicial de R$ 1.000 num fundo DI, que acompanha as taxas de juro do mercado. Fazendo aportes de R$ 400 mensalmente, conseguiria ter os R$ 6.000 da entrada até, no máximo, setembro deste ano.
Só que, no meio do caminho, Marsola teve algumas dificuldades, que fizeram com que tivesse de diminuir os aportes mensais. "Fiz aplicações de R$ 350 e deixei de contribuir em janeiro e abril."
Hoje, com R$ 3.400 no fundo, ele terá de esperar até fevereiro do ano que vem para atingir seu objetivo, segundo a LAM (Lloyds Asset Management).
De novembro do ano passado até junho deste ano, o CDI (juros) rendeu 20,2%. Segundo Gilberto Poso, gerente de risco da LAM, e Gabriel Jafet, diretor da Oryx Asset Management, se tivesse aplicado na Bolsa ou câmbio (dólar), teria tido um ganho maior, mas corrido riscos maiores.
No período, o Ibovespa se valorizou 65% e o dólar variou 48,3%. "Só que o investidor não tinha como prever a maxidesvalorização do real e a recuperação da Bolsa neste ano", diz Jafet. Mas no DI, uma opção conservadora, ele levou vantagem em relação à poupança, que rendeu 9,8%. (RN)




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