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Investidor estréia na Bolsa
da Reportagem Local
Depois de ler as orientações dos
analistas consultados pela Folha,
o comerciante Douglas Fabiano
de Oliveira, 22, tomou a decisão:
estreou no mercado acionário.
Em junho, comprou ações da Petrobras e do Banespa.
Só que as oscilações negativas
das ações da Petrobras no período acabaram assustando o novato
investidor. "Neste mês, quando
subiram, vendi os papéis, com lucro de 12,1%", diz Oliveira.
Essa valorização superou a do
próprio Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, com 7,1%. Ela
também foi superior ao rendimento do CDI (juros), 1,7%, e ao
da poupança, 0,8%.
Para Gabriel Jafet, diretor da
Oryx Asset Management, o investidor pode ter acertado em vender
os papéis, pois a Bolsa está sem
tendência definida e a ação tem o
segundo maior peso do índice.
Mas, segundo Julio Ziegelmann,
diretor do BankBoston, o investidor não deve desconsiderar uma
das características principais da
Bolsa: o longo prazo.
Mas o investidor manteve os
papéis do Banespa, atitude aprovada pelos analistas. Na última
sexta-feira, a ação se valorizou 5%
na Bolsa, apesar de acumular variação negativa de 10,4% desde
que o investidor a adquiriu.
O motivo foi o rumor de que o
edital de pré-qualificação para a
privatização do banco deva sair
nesta semana. "A privatização deverá impulsionar o preço da ação,
mas depois será hora de vender",
afirma Jafet.
(RN)
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