São Paulo, Segunda-feira, 26 de Julho de 1999
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Investidor estréia na Bolsa

da Reportagem Local

Depois de ler as orientações dos analistas consultados pela Folha, o comerciante Douglas Fabiano de Oliveira, 22, tomou a decisão: estreou no mercado acionário. Em junho, comprou ações da Petrobras e do Banespa.
Só que as oscilações negativas das ações da Petrobras no período acabaram assustando o novato investidor. "Neste mês, quando subiram, vendi os papéis, com lucro de 12,1%", diz Oliveira.
Essa valorização superou a do próprio Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, com 7,1%. Ela também foi superior ao rendimento do CDI (juros), 1,7%, e ao da poupança, 0,8%.
Para Gabriel Jafet, diretor da Oryx Asset Management, o investidor pode ter acertado em vender os papéis, pois a Bolsa está sem tendência definida e a ação tem o segundo maior peso do índice.
Mas, segundo Julio Ziegelmann, diretor do BankBoston, o investidor não deve desconsiderar uma das características principais da Bolsa: o longo prazo.
Mas o investidor manteve os papéis do Banespa, atitude aprovada pelos analistas. Na última sexta-feira, a ação se valorizou 5% na Bolsa, apesar de acumular variação negativa de 10,4% desde que o investidor a adquiriu.
O motivo foi o rumor de que o edital de pré-qualificação para a privatização do banco deva sair nesta semana. "A privatização deverá impulsionar o preço da ação, mas depois será hora de vender", afirma Jafet. (RN)


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