da Reportagem Local

Desapontado depois de comparar a rentabilidade de seu CDB (Certificado de Depósito Bancário) com a de outras aplicações, em reportagem publicada na Folha em março deste ano, o analista de sistemas Claudiomá Borges, 34, diz que "deixou de ser poupador e virou investidor".
Em junho deste ano, Borges desistiu de aplicar num CDB e partiu para o mercado acionário. "Tinha negociado com meu banco uma rentabilidade fixa de TR (Taxa Referencial) mais juro anual de 13%", diz. "Só que, como o governo aplica um redutor à TR quando os juros estão altos, minha rentabilidade era prejudicada", diz.
Com ações ele parece ter tido sorte de principiante. Entre 8 de junho deste ano e o último dia 8, ganhou 55% com papéis da Inepar. O resto da carteira foi destinado a ações de empresas de telefonia, de energia e de bancos. "Equilibrando perdas e ganhos tive lucro de 30% no período."
Em comparação com a rentabilidade do CDB no período, 1,38%, segundo o HSBC Asset Management, o investidor fez um bom negócio.
Mas tanto os analistas do HSBC como Orlando Zainaghi, administrador de recursos do Banespa, orientam o investidor a diversificar sua carteira com papéis de renda fixa.
"Ele tomou uma decisão muito radical passando seus recursos de uma aplicação muito conservadora para outra muito agressiva", diz Zainaghi. (RN)




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