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Simulado reúne investidor potencial
da Reportagem Local
A vontade de conhecer melhor
um mercado pouco difundido
mas que pode oferecer ganhos expressivos à carteira de investimentos é o principal responsável
pelas inscrições no simulado "Folhainvest em Ação", pregão virtual promovido pela Folha com
apoio técnico da Bovespa.
A curiosidade sobre o funcionamento da Bolsa atraiu, logo no
primeiro dia de inscrições do simulado, em 24 de agosto de 98,
695 participantes. Em pouco mais
de um mês, em outubro de 98,
quando o simulado teve início, o
número de inscritos já ultrapassava a marca dos 5.000 (veja quadro
acima). Hoje, são mais de 21 mil
participantes.
São pessoas que tinham pouco
conhecimento do mercado acionário, mas que, agora, começam a
pensar em investir na Bolsa (leia
texto na página 2-1). O representante comercial
Francisco Palácio
Júnior, por exemplo, só começou a
investir em ações
depois que teve
uma boa experiência no simulado. "Acabei tendo
mais lucro nos investimentos reais
do que nos virtuais", diz.
O fato do simulado ser disputado pela Internet
ajudou também a difundir o recém-lançado mercado brasileiro
de negociações on line. Em março
deste ano, começou a operar o sistema "home broker", que possibilita negócios e cotações em tempo real com a Bovespa.
Dirigentes da
própria Bolsa reconhecem a importância do simulado para ajudar os investidores a compreender melhor o mercado acionário
-e, assim, se sentirem mais seguros em aplicar em
ações. A diversidade do público
do simulado é um
dos pontos mais
importantes na opinião de Gilberto Mifano, superintendente da
Bovespa.
"O lançamento do simulado foi
positivo para o mercado acionário porque conseguiu atrair um
contingente de investidores virtuais de diversas profissões e regiões do país", diz.
Um bom exemplo da diversidade dos investidores e do caráter
educacional do simulado é o caso
de Guilherme Stefani, 11. Das lições que aprendeu nesse período,
há uma que muitos marmanjos
ainda não fizeram com a disciplina desejável: aprender a poupar e
investir seu dinheiro.
"Quanto mais cedo eu aprender, melhor", diz Guilherme. Ele
fez sua inscrição influenciado pelo pai, Jaime, 45. "Achei interessante a idéia de poder investir virtualmente", diz o pai. "É uma ótima oportunidade para ele aprender desde já como investir."
O esforço de Jaime para ensinar
o conceito de investimento para o
filho não fica só nas dicas do simulado virtual. Ele abriu uma
poupança para os dois filhos: Guilherme e Bruno, de 15 anos.
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