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SEU DINHEIRO
Comprar apólices pode ser uma forma de proteger patrimônio e fazer planejamento financeiro
Quando fazer seguro é um investimento
da Redação
Custo ou investimento? Nem
uma coisa nem outra, dizem os
especialistas. Seguro -de vida,
residencial ou de acidentes pessoais- é um produto indicado a
quem está preocupado em preservar patrimônio e em fazer planejamento financeiro.
"Acidentes acontecem e, às vezes, obrigam a pessoa a interromper ou a reduzir a atividade profissional; incêndios em residências podem comprometer o investimento que uma pessoa fez ao
longo de toda uma vida", diz
Maurício Accioly, vice-presidente
da Real Seguros.
Sem planejamento, acrescenta
Carlos Trindade, presidente da
Icatu Hartford, não há como garantir o padrão de vida nem realizar os sonhos da família, como os
estudos secundários ou universitários dos filhos, se um dos cônjuges vier a falecer.
São riscos aos quais as pessoas
estão expostas. Mas o brasileiro,
apesar de todo esforço dos corretores de seguro em convencê-lo
do contrário, está mais inclinado
a pensar que comprar uma apólice de seguro é jogar dinheiro fora.
Basta observar os números da indústria.
Da receita total da indústria seguradora, de R$ 22 bilhões no ano
passado, incluindo planos de previdência privada e títulos de capitalização, os planos individuais
representaram apenas 20%; empresas que contratam seguro para
seus funcionários responderam
pelos restantes 80%.
Para João Elísio Ferraz de Campos, presidente da Fenaseg (Federação Nacional de Seguro), o entrave da indústria está na concentração de renda. "O brasileiro não
é habituado a comprar seguro
porque não tem dinheiro; não se
trata apenas de uma questão cultural", diz ele.
Ainda longe de se comparar à
indústria dos Estados Unidos,
que, com uma receita de US$ 1 trilhão, é a maior do mundo, a brasileira já começa, entretanto, a seguir a linha de diversificação oferecida pelas companhias norte-americanas. "Os produtos disponíveis, hoje, são feitos na medida
do bolso e das necessidades do
freguês", garante o presidente da
Fenaseg.
Você precisa?
Se garantir o futuro de sua família, em caso de você faltar, ou mesmo o seu, em caso de um acidente
que o force a reduzir a atividade
profissional, faz parte de suas
preocupações, então, confira o
que a indústria de seguro tem a
lhe oferecer.
Comece fazendo as contas (leia
texto na página 2-5). Quanto você
vai precisar segurar? Depois, pesquise os preços das apólices cujas
indenizações, em caso de morte
ou de acidente, se ajustam às suas
necessidades (veja tabela nesta
página).
Cuidado ao comparar preços:
eles variam muito de acordo com
a cobertura oferecida e a faixa etária do segurado.
A idade máxima para a compra
das apólices também é bastante
variável.
Não assine o contrato sem ler
atentamente suas cláusulas. Às
vezes, um parágrafo com texto
dúbio o joga numa verdadeira armadilha.
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