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Auxílio funeral inclui até coroa de flores no sepultamento
da Reportagem Local
Os chamados seguros de auxílio
funeral funcionam da seguinte
forma: o segurado tem todas as
despesas fúnebres pagas quando
de sua morte ou da morte de
quem ele estabeleceu como dependente -velório, enterro,
transporte do corpo, prestação de
serviços legais e até coroas de flores e livro de presença.
"A idéia é livrar a família de
mais um problema em uma situação tão difícil e delicada como a
morte de alguém próximo", diz
Marcos Ferreira, diretor comercial da Vera Cruz. O argumento
não se resume apenas à tranqüilidade oferecida pela providência
de todos os detalhes. Ela também
envolve dinheiro.
"Quando um ente morre, a família fica perdida e passa a querer
prestar, a todo custo, uma última
homenagem a ele, mas pode acabar gastando dinheiro a mais e
que pode vir a fazer falta", completa Ferreira.
A procura por esse tipo de seguro está crescendo. Uma das maiores seguradoras nesse ramo, a Vera Cruz começou a comercializar
esses produtos em 96. No final de
98, já eram 400 mil titulares (com
930 mil segurados). Até junho
deste ano, o número passava dos
600 mil. "Nesse ritmo, esperamos
dobrar nossa carteira até o final
do ano", diz Marcos Ferreira, diretor comercial da Vera Cruz.
"Na grande maioria dos casos, a
cobertura é dada por empresas
que oferecem o seguro como mais
um benefício a seus funcionários", diz Lauro Yamauchi, gerente de marketing da Soma, que
conta com 60 mil segurados.
Como em um seguro de vida, o
preço do produto varia de acordo
com o benefício que a pessoa contrata. O custo mensal do seguro
pode variar entre R$ 3 e R$ 95, dependendo da idade do segurado e
do orçamento que a família quer
para o enterro.
Na Soma, por exemplo, por R$
144 anuais (R$ 12 por mês), o segurado tem as despesas fúnebres
cobertas até R$ 3.000.
O serviço inclui transporte do
corpo do local onde ocorreu o
óbito para a cidade indicada pela
família, caixão, três coroas de flores, preparação do corpo, vestimenta, locação em salas públicas
de velório.
Observe, por exemplo, que o seguro, nesse caso, não inclui o jazigo nem cobre traslados para casos
de pessoas que morrerem no exterior.
Há opções mais flexíveis. Alguns planos da Vera Cruz, por
exemplo, já incluem o custo do jazigo. "Os familiares podem, ainda, optar por pagar uma urna
mais simples e utilizar a diferença
para pagar traslado do corpo ou
pagar o jazigo", diz Ferreira.
Se o custo for inferior ao valor
da cobertura, há a possibilidade
de a família ficar com a diferença.
"O dinheiro do orçamento não
precisa necessariamente ser gasto
com despesas fúnebres", afirma.
Na maioria dos planos individuais, o titular faz o seguro em seu
próprio nome. Mas ele pode incluir seus familiares (cônjuge e filhos de até 21 anos) ou fazer o seguro em nome dos pais e até sogros. O mercado, no entanto, limita, em geral, a aceitação de segurados com até 65 anos de idade.
(RF)
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