São Paulo, Segunda-feira, 26 de Julho de 1999
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SEGURO
Se um dos cônjuges morre, família leva, segundo a indústria, quatro anos para reorganizar as finanças
Avalie suas necessidades e faça as contas

da Redação

Se você é jovem, não tem filhos nem dependentes financeiros, sua necessidade de fazer seguro de vida é menor. Quem já passou dos 40, mas conseguiu construir uma reserva patrimonial suficiente para garantir, em caso de sua morte, o futuro de seus dependentes, idem.
Mas, se você não faz parte desses grupos, e está preocupado com o tema, comece a pensar em fazer planejamento financeiro para cobrir situações de risco e, com isso, criar condições que garantam, na sua falta, o padrão de vida de sua família.
Um dos produtos oferecidos pelo mercado que permite fazer isso é o seguro de vida. O primeiro passo, nesse caso, é calcular quanto você precisa segurar.
Pense sobre o que você planeja em relação à educação de seus filhos?
Eles vão estudar em escola pública ou particular? Você quer mandá-los para o exterior, para fazer uma pós-graduação? Sua casa está paga? A renda de sua mulher (ou marido) é suficiente para colocar em prática tais projetos? Quanto sua aposentadoria, incluindo plano complementar de previdência, cobriria desses custos totais?
Faça as contas. Ponha esses custos na ponta do lápis, para chegar ao valor que você deve segurar. Depois, confira os custos dos seguros, pesquise as coberturas oferecidas e avalie se vale a pena optar pelo seguro.
Simulações feitas pela indústria de seguro indicam que, uma família, quando um dos cônjuges morre, no caso de os dois exercerem atividade econômica, pode levar de quatro a cinco anos para se reorganizar financeiramente.
Durante esse período, nesse caso, seria preciso contar com uma reserva financeira, pois, do contrário, a família teria de se desfazer de bens adquiridos ao longo de toda uma vida para garantir seu padrão de vida.
Em linhas gerais, portanto, você precisa comprar uma apólice cujo benefício seja equivalente à sua renda líquida de 48 meses a 60 meses.
"Trata-se de uma reserva suficiente para não abalar as finanças da família e, ainda, dar tranquilidade para ela fazer novos investimentos", diz Paulo Kidler, superintendente da Sul América.



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