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Urbanista foi
pioneiro do
modernismo
da Redação
Lúcio Costa nasceu em Toulon (França), em 1902. Mudou-se para. Foi um dos pioneiros do pensamento modernista
no país e o fundador da escola
brasileira de arquitetura e urbanismo.
Em 1930, tornou-se diretor da
Escola de Belas Artes do Rio de
Janeiro, onde promoveu reformas no ensino e combateu o
academicismo. Adepto da escola racionalista de Le Corbusier,
Costa produziu, junto com Gregori Warchavchik, uma experiência pioneira no campo da
construção popular com os
"apartamentos proletários" da
Gamboa, no Rio.
Em 1936, com a colaboração
do próprio Le Corbusier e dos
brasileiros Oscar Niemeyer, Affonso Reidy, Jorge Moreira,
Carlos Leão e Hernandi Vasconcelos, Lúcio Costa coordenou e projetou o marco da moderna arquitetura brasileira: o
atual Palácio Gustavo Capanema, ex-sede do Ministério da
Educação e Saúde. Concluído
em 1943, foi o primeiro edifício
de grande porte (15 andares) no
mundo com fachada de vidro. A
partir daí, a arquitetura brasileira tornou-se uma referência para o modernismo internacional,
ganhando em 1943 uma exposição no MoMA (Museu de Arte
Moderna), de Nova York.
Em 1939, Costa desenhou o
Pavilhão do Brasil para a Feira
Mundial de Nova York, em que
também colaboraram Niemeyer
e Cândido Portinari. A criação
do plano piloto de Brasília veio
mais tarde, em 1957, consagrando-o como um dos principais
arquitetos deste século.
Doutor "honoris causa" pela
Universidade Harvard, Lúcio
Costa morreu no mês passado,
no dia 13, no Rio de Janeiro.
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