São Paulo, domingo, 11 de março de 2001

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"Toda a teoria da decadência cultural foi uma projeção dos temores e dúvidas dos intelectuais sobre o restante da sociedade. A sensação era de que o desenvolvimento cultural do indivíduo tornara-se mais difícil do que antes. (...) Os intelectuais mandarins insistiam numa visão puramente "idealista" dos dilemas modernos. Mesmo quando discutiam o trabalho fabril e seu "significado", não abandonavam a linguagem abstrata da cultura. Nunca quebravam os moldes que permitiam a muitos deles procurar a solução final dos problemas culturais modernos numa revitalização, numa reativação de sua própria liderança moral. Em consequência, suas queixas pareciam quase irrelevantes para as necessidades das pessoas comuns."


Trecho de "O Declínio dos Mandarins Alemães"


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