São Paulo, domingo, 12 de abril de 2009

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Biblioteca Básica

Memorial de Aires

SERGIO ROMAGNOLO
ESPECIAL PARA A FOLHA

É um livro muito delicado, o último de Machado de Assis [1839-1908]. Tem forma de diário: o narrador diz que não é um escritor, que não conseguirá descrever os fatos, o que nos confunde, pois se trata de um jogo de linguagem do maior escritor de língua portuguesa.
A obra [várias editoras] é seca, minimalista, acaba nos deixando perplexos por sua simplicidade. É significativa a escolha dos momentos em que a história começa e acaba. Machado também usa muitos personagens ausentes. Ao fazer trabalhos que têm história, enredo, tenho pensado bastante nisso.

SERGIO ROMAGNOLO é artista plástico. Sua obra está em exposição no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo).


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