São Paulo, domingo, 12 de maio de 2002

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+ em torno de 22

Guilherme de Almeida (1890-1969) - O poeta paulista é autor de, entre outros, "Nós" (1917), "A Dança das Horas" (1919), "A Flauta que Eu Perdi" (1924).

Renato Almeida (1895-1981) - Folclorista e musicólogo baiano, é autor de "História da Música Brasileira" (1926).

Mário de Andrade (1893-1945) - Figura referencial da Semana de Arte Moderna (exposição de arte e festivais de literatura, poesia e música realizados entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo), o escritor, ensaísta e crítico é autor, entre outros, de "Amar, Verbo Intransitivo" (1927) e "Macunaíma" (1928). Colaborou nas revistas "Klaxon" e "Terra Roxa" e em diversos jornais. Em 1925 publicou "A Escrava que Não É Isaura", discurso sobre tendências da poesia modernista. Entre seus livros de poesia destacam-se "Paulicéia Desvairada" (1922), "Losango Cáqui" (1926), "Clã do Jabuti" (1927).

Graça Aranha (1868-1931) - O escritor maranhense formou-se em direito e foi trabalhando como juiz em Porto do Cachoeiro (ES), em 1890, que coletou dados para escrever seu mais famoso romance, "Canaã" (1902), em que a denúncia social perpassa o relato da vida do imigrante Milkau, característica que fez do livro um dos marcos do pré-modernismo. É também autor de "Malazarte" (1911), "A Estética da Vida" (1920) e "Viagem Maravilhosa" (1929). Embora sem partilhar de seu arrojo estético, apoiou os jovens modernistas de 22.

Manuel Bandeira (1884-1968) - Um dos principais poetas brasileiros, o pernambucano é autor de "A Cinza das Horas" (1917), "Libertinagem" (1930), "Mafuá do Malungo" (1948). Na Semana de 22, teve seu poema "Os Sapos" lido por Ronald de Carvalho.

Ronald de Carvalho (1893-1935) - O poeta e crítico carioca publicou seu primeiro livro, "Luz Gloriosa", em 1912, ainda sob influência simbolista e parnasiana. Em 1914, mudou-se para Lisboa, onde dirigiu o primeiro número da revista do Grupo Literário do Orpheu. De volta ao Brasil, participou da Semana. Em seus livros seguintes, como "Epigramas Irônicos e Sentimentais" (1922) e "Toda a América" (1926), adotou a poesia modernista.

Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) - Historiador fundamental, é autor do marco da moderna historiografia brasileira sobre a formação do país, "Raízes do Brasil" (1936), entre outros livros, como "Monções" (1945), que trata da ocupação do território pelos colonizadores, "Caminhos e Fronteiras" (1957) e "Visão do Paraíso" (1959), estudo das representações mentais dos europeus sobre a América. Também foi crítico literário importante.

Prudente de Moraes Neto (1904-1977) - Poeta e fundador da revista "Estética", em 1924, junto com Sérgio Buarque.

Tasso da Silveira (1895-1968) - Poeta paranaense da segunda geração do modernismo, é autor de, entre outros, "As Imagens Acesas" (1928).



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