São Paulo, domingo, 14 de junho de 2009

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Biblioteca Básica

Sidarta

MÔNICA MION
ESPECIAL PARA A FOLHA

Minha geração leu Hermann Hesse [escritor alemão] no final da adolescência. Fim dos anos 1960, movimento hippie, Flower Power, culturas alternativas, macrobiótica.
Ah! As túnicas indianas! A Índia estava na moda, nossos ídolos abandonavam tudo para seguir os ensinamentos de gurus. Uma mistura enorme que levou o livro "Sidarta" [ed. Record] a ficar na moda por se passar nesse misterioso lugar.
Daí vieram "O Lobo da Estepe", "O Jogo das Contas de Vidro", "Demian", "Narciso e Goldmund", porque é assim que acontece: quando nos encantamos, lemos de enfiada.
Porém, o que mais me impressionou foi "Sidarta", pela busca do conhecimento que perseguimos por toda a vida.


MÔNICA MION é diretora do Balé da Cidade de São Paulo.


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