São Paulo, domingo, 17 de fevereiro de 2002

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O Mais! é um caderno que não tem equivalente na imprensa brasileira porque faz uma espécie de ponte entre, de um lado, as universidades, editoras -a produção intelectual e artística- e, de outro, o grande público. Assim o público mais amplo tem contato direto com o mundo cultural não só do Brasil, mas também de outros países. Mas, ao contrário de outras publicações, o Mais! tem o mérito de não ficar limitado apenas ao que ocorre nos EUA. A ponte liga diversas culturas. Como economista, acho que o caderno poderia abrir mais espaço à reflexão sobre economia -que também é cultura.

Paulo Nogueira Batista Jr. é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP).

O Mais! se insere numa saudável tradição da imprensa brasileira de dedicar parte de seu espaço à reflexão cultural. Mais diversificado que seu antecessor, o também ótimo "Folhetim", tem atraído contribuições de qualidade geradas dentro e fora do Brasil.

João Almino é escritor e diplomata.

As primeiras coisas que eu leio na Folha no domingo são o Clóvis Rossi e os colunistas da pág. 2; depois eu vejo o "Cotidiano" para ver se tem notícia de Bauru, onde nasci, e o Mais! é o suplemento que eu reservo para ler à noite, com mais calma. É aquele caderno que fica, do qual muitas coisas precisam ser guardadas e relidas.

Mauro Rasi é dramaturgo.

O aniversário do Mais! marca dez anos de um dos mais importantes veículos de difusão cultural deste país. Herdou do antigo "Folhetim" o gosto pela polêmica -sobretudo paulistana. Seria essa "pimenta" o segredo do sucesso? Seja como for -apesar desse legado do espírito local- , o Mais! se abriu para outros pólos culturais do país e do mundo, destacando-se por uma abertura cosmopolita preciosa. Parabéns e obrigado pela constante promoção de obras nacionais e internacionais de grande valor que, sem o empenho do "Mais!", permaneceriam reduzidas ao apreço de pouquíssimos iniciados! Parabéns também pelo projeto gráfico e pelo formato. Uma crítica? Quem sabe valesse a pena peneirar um pouco mais as contribuições estrangeiras.

Kathrin Rosenfield é professora de teoria literária na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O caderno tenta se equilibrar como um misto de análise geopolítica, divulgação científica e suplemento cultural. Para ser sincero, só gosto do terceiro domínio e francamente detesto o primeiro. Como sugestão, acho que deveria crescer o espaço do debate literário, que tem pequeno lugar na Folha, já que o "Jornal de Resenhas" quase fica por conta da história e da sociologia, e a "Ilustrada", da cultura pop.

Alcir Pécora é professor de literatura na Universidade Estadual de Campinas.

Além de apreciar muito o caderno, também procuro fazer dele, sempre que possível, instrumento de trabalho em sala de aula. A experiência mostrou que o contato com certos texto do Mais! foi boa forma de despertar interesse e suscitar discussões com os alunos.

Carlos Sandroni é professor de música na Universidade Federal de Pernambuco.

Eu leio religiosamente a parte de ciência do Mais!, e o resto, quando dá tempo. Quando o Mais! dedica sua edição a um assunto de ciência, eu o considero o melhor jornalismo científico do Brasil.

Carlos Nobre é climatologista do Instituto de Pesquisas Espaciais da USP.

O Mais! é um espaço nobre na imprensa brasileira, um espaço que a Folha sempre procurou oferecer, para abordar assuntos de natureza filosófica, literária e científica. É uma publicação muito importante.

João Steiner é astrônomo e secretário de Coordenação de Unidades de Pesquisa do MCT, Ministério da Ciência e Tecnologia.



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