São Paulo, domingo, 20 de agosto de 2000 |
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Trecho
Já usei por duas noites a câmara polaróide. Fotografei minha esposa completamente nua de frente e de costas, detalhes de cada parte do seu corpo, seus membros em todas as posições, dobrados e alongados nos mais fascinantes ângulos.
Meu principal objetivo em fotografá-la é o prazer que isso me proporciona. Poder
movimentar à revelia seu corpo adormecido de mulher -ou fingindo estar adormecido-, criar diversas posições me enche de prazer. Trecho de "A Chave", de Junichiro Tanizaki Texto Anterior: + livros - Cristovão Tezza: O império do gelo Próximo Texto: Gilberto Vasconcellos: A bela antropologia fracassada Índice |
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