São Paulo, Domingo, 23 de Maio de 1999
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JOYCE PASCOWITCH

Paulo Giandália/Folha Imagem



Álbum
Coordenadora do Núcleo de Terapia de Casal e Família da PUC-SP, a psicanalista Magdalena Ramos (foto) foi uma das pioneiras em colocar a família no divã. Pesquisando o assunto nos últimos 30 anos, ela já publicou dois livros -um deles em parceria com o pediatra Leonardo Posternak- e coordenou outros dois. Para Magdalena, o relacionamento familiar clássico não mudou, mas fatores como a violência e a competição no mercado de trabalho estão deixando as famílias muito estressadas -o que acaba refletindo no desenvolvimento das crianças. Além disso, o papel do homem e o da mulher não são mais definidos com clareza no casamento -e nenhum dos dois assume a tarefa de impor limites aos filhos. Ela avisa: não adianta querer recuperar o atraso quando o rebento está na fase crítica da adolescência. Segundo Magdalena, esse é um momento de transição para a família- e, para superar, só mesmo com muito diálogo.
Quem casa quer..
Paz -e encontra guerra.
Onde está a ovelha negra?
No coitado do adolescente.
Como desatar os nós?
Dialogando, dialogando e dialogando mais um pouco.
Onde está faltando autoridade?
Nos pais -favor não confundir com autoritarismo.
Que diálogos são impertinentes?
Os políticos, quando não assumem o que fazem.
Quando os direitos não são iguais?
Quando se desconsidera os menos privilegiados.
Que papéis devem ser revistos?
O do marido descompromissado
e o da mulher sobrecarregada.
Quando os laços se rompem?
Quando são muito esticados.
Qual a grande perda?
Quando o amor acaba.
Qual o maior ganho?
Quando um casal consegue se entender, depois da tempestade.
O que anda à beira de um ataque de nervos?
Os telefones, em São Paulo.


Palha
O mau humor de Pedro Malan tem chamado a atenção no Ministério da Fazenda.
O ministro fica o tempo inteiro só no cachimbão -tanto que já ganhou até codinome de "preto velho".


Boto
De difícil acesso, o arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia, anda faturando no turismo local.

No último verão, foram 11 mil visitantes, um recorde para o parque marinho, onde só se dorme em barcos, a pesca é proibida -e não aterrissa nenhum jatinho, nem os da FAB.

Ray ban
Miami ganha mais um bom endereço, no quesito hotelaria.

O antigo hotel Tiffany, construído em 1939, caiu nas mãos do estilista Todd Oldham para uma mudança total -e agora tenta fazer frente ao famoso Delano.
Apesar do novo nome simplesinho -só Hotel-, ele tem toques descolados, como roupões de banho pintados um a um, piscina na cobertura e restaurante de cozinha vegetariana -tudo por uma diária de US$ 185.


E-mail: joyce@uol.com.br
Com colaboração de SIMONE GALIB e KÊNIA ZANATTA




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