São Paulo, domingo, 24 de outubro de 2004

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Estilo forte marca ficção de autor britânico

Um dos principais autores ingleses da atualidade, Martin Amis (1949) é filho do também escritor sir Kingsley Amis (1922-1995). Seus primeiros livros se marcam por um estilo forte, que se sobrepõe ao conteúdo. "The Rachel Papers" (Os Papéis de Raquel), "Dead Babies" (Bebês Mortos) e "Success" (Sucesso) mostravam um submundo de sexo, drogas e a vida das ruas. Publicou também -já traduzidos para o português- "Grana", "Campos de Londres", "A Seta do Tempo" (todos pela ed. Rocco), "A Informação", "Trem Noturno" e "Água Pesada" (todos pela Companhia das Letras). Em "Experience" (Experiência, 2000), ele conta um pouco da história da sua vida. Em 2002, Amis voltou a se destacar no cenário internacional com "Koba the Dread" (Koba, o Assustador), em que analisa a figura de Stálin (apelidado de Koba) e as razões por que os veteranos partidários do líder comunista não foram rejeitados pelos intelectuais ocidentais. Seu romance mais recente, "Yellow Dog" (Cachorro Amarelo, 2003) -que reúne elementos estudadamente polêmicos, como incesto, pornografia, a família real britânica, criminosos e nomes chineses- recebeu muitas críticas negativas na Inglaterra. Martin Amis vive hoje no Uruguai com a mulher, a escritora uruguaio-americana Isabel Fonseca.


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