São Paulo, domingo, 25 de fevereiro de 2001

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Cristoph Willibald Gluck (1714-1787) Compositor de ascendência tcheca e alemã, foi um dos responsáveis pela reestruturação do gênero ópera, com "Orfeu e Eurídice" (1762), por meio da simplificação dos libretos, inclusão do coro na ação e despojamento da música do excesso de ornamentos.

Louis Hector Berlioz (1803-1869) Considerado o herdeiro espiritual de Gluck, foi admirador de Beethoven e Weber. O músico francês compôs a "Sinfonia Fantástica", em 1830, de inspiração shakespeariana, e "A Danação de Fausto", em 1846, "lenda dramática" inspirada na obra de Goethe.

Robert Schumann (1810-1856) Autor de vários Lieder (composição para piano em geral de caráter lírico) baseados em poemas de Heine, Schiller e Eichendorff e que estão entre os mais belos que o romantismo alemão produziu. Compôs também peças de câmara e para piano, como as "Cenas Infantis". Entusiasmou-se por Goethe, tendo composto em 1849-50 sua obra mais ambiciosa, embora de resultado irregular: as "Cenas do Fausto".

Richard Strauss (1864-1949) Compositor alemão, destacou-se como autor de poemas sinfônicos e de Lieder. Autor de "Assim Falou Zaratustra", peça baseada na texto do filósofo Friedrich Nietzsche.

Arnold Schoenberg (1874-1951) O compositor austríaco foi responsável pela desconstrução do sistema tonal, em duas etapas: primeiro, o atonalismo; depois, o dodecafonismo serial ou serialismo. Em 1912 fez ouvir a peça que o tornaria célebre, o "Pierrô Lunar", ainda do período atonal. Composta sobre 21 poemas do simbolista Albert Giraud, deixa ver a influência do expressionismo em seu caráter irônico e sadomasoquista. Em 1925, com a ascensão de Hitler, foi expulso da Academia de Artes de Berlim, onde lecionava. Nesse período, escrevia a ópera "Moisés e Arão", que ficou inacabada.

Serialismo Técnica de composição musical criada por Hauer e aprimorada por Schoenberg. Tem por fim transformar as sete notas básicas da escala temperada (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) e as cinco secundárias em uma " série" de 12 notas hierarquicamente equivalentes, em que nenhuma delas é destacada e todas desempenham a mesma função. Schoenberg a empregou pela primeira vez em 1923, nas "Cinco Peças para Piano, op. 23" e na "Serenata", op. 24.



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