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Vaivém

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Exportações do Brasil para o Irã iniciam o ano com queda de 65%

O ritmo acelerado de comércio atingido entre Brasil e Irã no governo do ex-presidente Lula não se repete no de Dilma Rousseff.

No primeiro mês deste ano, a corrente de comércio entre os dois países recuou 64% em relação ao volume de igual período do ano passado.

As importações brasileiras, embora pequenas, até cresceram, mas as compras iranianas caíram 65% no mês passado. Os principais recuos ocorreram no setor de commodities.

Os iranianos, que estavam entre os líderes nas compras de carnes e de milho brasileiros, pisaram no freio neste início de ano.

As exportações brasileiras de carnes desossadas de bovinos caíram 86% no mês passado, em relação a igual período de 2011. No caso das carnes de frango, o recuo foi de 92%.

Os iranianos também não registraram compras de açúcar neste janeiro, ao contrário do que ocorria nos anos anteriores, quando as importações giravam entre 20 mil e 40 mil toneladas.

As compras de milho também perderam ritmo, em relação ao volume do segundo semestre, mas ainda se mantêm acima do volume de igual mês de 2011. Os iranianos compraram 125 mil toneladas toneladas no mês passado, 11% mais do que em 2011.

Em três produtos o Brasil ganha presença no mercado iraniano neste ano, segundo dados divulgados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior): café, fumo e papel.

Do lado das importações, além de produtos de pouco peso, como tapetes e pistache, dois itens pesaram na lista brasileira: polietileno e borracha de estireno.

Juntos, esses dois produtos somaram 85% dos gastos do Brasil no Irã.

Passagem Os estoques de álcool são suficientes para três meses na região centro-sul, tomando como base a utilização do volume de dezembro. A passagem para a nova safra vai ser tranquila.

Suficiente No ano passado, o volume era suficiente para apenas dois meses nesse mesmo período. A avaliação é de Júlio Maria Borges, da JOB Consultoria.

Mais queijo Três meses após adquirir a Heloísa Lácteos, a BRF-Brasil Foods produz 400 toneladas de queijo mozarela por mês em Mato Grosso do Sul.

Objetivo maior "A previsão é atingirmos 600 toneladas por mês ainda no primeiro semestre", afirma Fábio Medeiros, vice-presidente de lácteos da empresa.

Ritmo bom As vendas líquidas da multinacional Agco, do setor de máquinas agrícolas, somaram US$ 8,8 bilhões no ano passado, 27% mais do que as obtidas em 2010.

China inicia importações de carne suína do Brasil

A China entra pela primeira vez na lista de países importadores de carne suína do Brasil, enquanto a Rússia, até o ano passado o principal importador nacional, perde importância.

Após longa batalha nos últimos anos, a Abipecs (associação que congrega o setor) vem obtendo a abertura de mercados importantes como China e Estados Unidos, mas ainda vive o imbróglio dos russos que, de tempos em tempos, fecham as portas ao produto brasileiro.

Os russos importaram apenas 2.154 toneladas das 37,8 mil exportadas em janeiro.

As importações chinesas ainda são mínimas (52 toneladas), mas o país tem o maior mercado mundial consumidor, e importa 560 mil toneladas por ano.

Com KARLA DOMINGUES

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